Plano Diretor: emenda aprovada prevê criação do bilhete único
O Plano Diretor de Curitiba contemplará a criação do bilhete único temporal e intermodal. De iniciativa dos vereadores Bruno Pessuti (PSC), Helio Wirbiski (PPS) e Jonny Stica (PT), a emenda que viabiliza a medida foi aprovada na sessão desta terça-feira (6) da Câmara de Vereadores. A proposição (032.00018.2015) inclui um inciso no artigo 31 do projeto de lei (005.00047.2015), referente à política municipal de transporte público de passageiros.
A redação final do Plano Diretor atribuirá à política municipal “viabilizar o bilhete único temporal e intermodal no Município de Curitiba, permitindo ao usuário do sistema de transporte público utilizar mais de uma linha de transporte coletivo ao longo do período em que for válido". O texto é de uma subemenda apresentada por Stica, para adequações técnicas (036.00038.2015). Entre outras alterações, ela retira da proposição a palavra RIT (Rede Integrada de Transporte). Outra subemenda, da Professora Josete (PT), foi derrubada pelo plenário (036.00019.2015).
A medida, defendeu Pessuti, é “fundamental para que os usuários possam fazer a integração, sem pagar nova passagem, quantas vezes forem necessárias”. “As pessoas acabaram migrando para o transporte individual. Com o bilhete único, incentivaríamos o uso dos modais coletivos. A Prefeitura de Curitiba poderia instituir um valor mensal, quinzenal, semanal ou diário para o bilhete”, afirmou o vereador.
Pessuti é autor de um projeto (005.00161.2014) que institui a tarifa temporal na lei municipal que trata da organização do transporte coletivo de Curitiba (12.597/2008). Acatada pelas comissões de Legislação e de Urbanismo, a proposição depende do parecer de Serviço Público, antes de poder seguir para a votação em plenário. O colegiado, no entanto, pediu a manifestação do Executivo.
Mesmo com a inclusão do bilhete único nas diretrizes do Plano Diretor, o vereador argumentou que a aprovação da matéria é importante, para “regulamentar” a medida. Stica também falou sobre o bilhete único: “A visão de que ele diminui a arrecadação do transporte coletivo é equivocada. A partir do momento que conseguirmos mais usuários, com o pagamento de só uma passagem, o sistema fica mais atrativo”.
Estacionamentos coletivos
Também foi aprovada uma emenda de Wirbiski que prevê a realização de estudos para que o usuário do bilhete único tenha acesso gratuito aos estacionamentos coletivos, de integração intermodal (032.00051.2015). “Isso incentivaria ainda mais o uso do transporte público. A pessoa pode sair de um município da região metropolitana, estacionar o carro e pegar um ônibus para seguir para o Centro de Curitiba, por exemplo”, disse.
Presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e TI, Helio Wirbiski argumentou que a medida seria viabilizada pelos recursos arrecadados com a publicidade nos ônibus, autorizada pela lei municipal 14.672/2015, de iniciativa do vereador Paulo Rink (PR).
Para saber mais sobre a revisão do Plano Diretor, acesse o hotsite.
A redação final do Plano Diretor atribuirá à política municipal “viabilizar o bilhete único temporal e intermodal no Município de Curitiba, permitindo ao usuário do sistema de transporte público utilizar mais de uma linha de transporte coletivo ao longo do período em que for válido". O texto é de uma subemenda apresentada por Stica, para adequações técnicas (036.00038.2015). Entre outras alterações, ela retira da proposição a palavra RIT (Rede Integrada de Transporte). Outra subemenda, da Professora Josete (PT), foi derrubada pelo plenário (036.00019.2015).
A medida, defendeu Pessuti, é “fundamental para que os usuários possam fazer a integração, sem pagar nova passagem, quantas vezes forem necessárias”. “As pessoas acabaram migrando para o transporte individual. Com o bilhete único, incentivaríamos o uso dos modais coletivos. A Prefeitura de Curitiba poderia instituir um valor mensal, quinzenal, semanal ou diário para o bilhete”, afirmou o vereador.
Pessuti é autor de um projeto (005.00161.2014) que institui a tarifa temporal na lei municipal que trata da organização do transporte coletivo de Curitiba (12.597/2008). Acatada pelas comissões de Legislação e de Urbanismo, a proposição depende do parecer de Serviço Público, antes de poder seguir para a votação em plenário. O colegiado, no entanto, pediu a manifestação do Executivo.
Mesmo com a inclusão do bilhete único nas diretrizes do Plano Diretor, o vereador argumentou que a aprovação da matéria é importante, para “regulamentar” a medida. Stica também falou sobre o bilhete único: “A visão de que ele diminui a arrecadação do transporte coletivo é equivocada. A partir do momento que conseguirmos mais usuários, com o pagamento de só uma passagem, o sistema fica mais atrativo”.
Estacionamentos coletivos
Também foi aprovada uma emenda de Wirbiski que prevê a realização de estudos para que o usuário do bilhete único tenha acesso gratuito aos estacionamentos coletivos, de integração intermodal (032.00051.2015). “Isso incentivaria ainda mais o uso do transporte público. A pessoa pode sair de um município da região metropolitana, estacionar o carro e pegar um ônibus para seguir para o Centro de Curitiba, por exemplo”, disse.
Presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e TI, Helio Wirbiski argumentou que a medida seria viabilizada pelos recursos arrecadados com a publicidade nos ônibus, autorizada pela lei municipal 14.672/2015, de iniciativa do vereador Paulo Rink (PR).
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Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba