“Plano de gerenciamento de lixo é avanço ambiental”, diz Mario Celso

por Assessoria Comunicação publicado 04/06/2004 00h00, última modificação 12/04/2021 15h25

O vereador Mario Celso, líder do governo na Câmara, saudou a iniciativa dos órgãos ambientais e da Prefeitura de Curitiba, que estabeleceram a obrigatoriedade do plano de gerenciamento do lixo, que passou a ser exigido das grandes empresas de Curitiba e Região Metropolitana. “As empresas que geram grande quantidade de lixo têm a responsabilidade social de diminuir a quantidade de resíduos ou encaminhá-los para a reciclagem”, disse Mario Celso.
A medida foi tomada numa reunião entre a Promotoria de Meio Ambiente, Prefeitura de Curitiba e Instituto Ambiental do Paraná com 50 empresas particulares das mais diversas áreas, como supermercados, hotéis, shoppings, Ceasa e aeroportos Afonso Pena e Bacacheri.
Na reunião ficou definido que os grandes geradores de lixo de Curitiba e de outros 14 municípios da Região Metropolitana devem apresentar, em 30 dias, aos órgãos ambientais, seus respectivos planos de gerenciamento de resíduos para ajudar a diminuir o volume de lixo reciclável depositado no aterro sanitário da Caximba.
Mario Celso informou que a reunião foi convocada pela Prefeitura de Curitiba e Ministério Público e teve a presença do secretário municipal do Meio Ambiente, Mário Sérgio Rasera, e secretários de meio ambiente dos 14 municípios que utilizam o aterro da Caximba.
Os empreendimentos instalados em Curitiba deverão entregar os planos à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e os demais ao Instituto Ambiental do Paraná. Os planos devem conter, entre outros itens, a caracterização do lixo e as formas de separação. Os órgãos ambientais vão avaliar os planos, verificando se há ou não necessidade de melhorá-los.
Durante a reunião, o promotor Saint-Clair Honorato citou a lei estadual de resíduos sólidos, que responsabiliza geradores. “Perante a lei, os fabricantes e as empresas têm responsabilidades”, disse o promotor. Como bons exemplos, ele lembrou dos trabalhos já realizados com pneus, embalagens de agrotóxicos e pilha e baterias. “Temos que ampliar para os demais tipos de lixo”, afirmou o promotor.
Das 2.400 toneladas de lixo depositadas todos os dias no aterro da Caximba, 20% são oriundos de grandes geradores. “Com essa medida estaremos dando um tempo maior de vida útil para nosso aterro sanitário”, explicou Mario Celso.
O secretário do Meio Ambiente de Curitiba mostrou aos participantes o histórico do aterro, que atende Curitiba e mais 14 municípios da Região. Ele também adiantou que em breve será cobrado o uso do aterro, tanto para municípios quanto para as empresas privadas. Essas últimas são responsáveis apenas pelo transporte do material quando o lixo ultrapassa um volume de 20 litros.