Placa pode facilitar o acesso de deficientes

por Assessoria Comunicação publicado 24/09/2008 17h15, última modificação 22/06/2021 07h47
A instalação de placas em braile nos táxis, contendo o número do carro para facilitar a identificação por passageiros com deficiência visual, foi um dos assuntos discutidos, nesta semana, na Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara de Curitiba. A proposta, se aprovada em plenário e sancionada pelo prefeito, deverá ser acrescentada na lei que estabelece normas gerais de serviços de transporte de passageiros em veículos de aluguel.
As plaquetas, conforme o projeto, deverão obedecer formato padrão e ser colocadas em locais acessíveis ao toque do passageiro, daquele que estiver sentado ao lado do motorista ou no banco traseiro do veículo.
A idéia é facilitar a vida dos portadores de deficiência visual, que, desde 1981, com o reconhecimento do Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, têm conquistado novas oportunidades laborais e acessibilidade em todos os níveis. Como conseqüência, cada vez mais cegos passaram a circular pelas ruas da cidade. Em Curitiba, por exemplo, é significativo o aumento do número de deficientes visuais usuários do transporte coletivo e do serviço de táxi. Entretanto, para alguns trechos há, por parte dessas pessoas, discordância nos valores cobrados em corridas anteriores e a mesma distância cobrada por outros motoristas.
Parecer
E este problema pode ser resolvido com a instalação da placa. Também deve ser considerada a possibilidade do cego esquecer bens particulares no táxi e não ter referência do carro usado por desconhecer o número do registro na praça. A placa, portanto, pode facilitar a devolução do material esquecido ao cliente.
A proposta segue trâmite regimental e foi encaminhada para a Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania para recebimento de parecer.