Pista exclusiva para carros pode desafogar o trânsito

por Assessoria Comunicação publicado 15/07/2010 17h30, última modificação 30/06/2021 09h25
Pista exclusiva para veículos com mais de uma pessoa nas vias rápidas, ônibus e veículos em atendimento de emergência é o que prevê projeto de lei em tramitação na Câmara de Curitiba, por proposição do vereador Denilson Pires (DEM). A intenção é evitar congestionamentos e desafogar o trânsito.
De acordo com a proposta, as pistas terão horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h30, ficando livres nos feriados e fins de semana. Há, em média, em Curitiba, um carro para cada dois habitantes. Nos Estados Unidos, a medida já é adotada e tem aceitação de mais de 75% dos motoristas. “O objetivo principal do projeto é incentivar o tráfego de pessoas e não de veículos, motivando o curitibano a usar o transporte coletivo ou oferecer carona ao vizinho”, destaca Denilson Pires, autor da proposta.
O vereador explica que, para as pistas exclusivas, é necessário que a via rápida contenha, no mínimo, três pistas de deslocamento, além de não poderem ser utilizadas por caminhões com peso bruto superior a 23 toneladas. A penalidade aos infratores, caso o projeto seja aprovado e a lei sancionada, já está prevista no Código de Trânsito Brasileiro, ao abordar o tráfego em pistas ou faixas de circulação exclusiva.
O parlamentar explica que nos Estados Unidos as pistas exclusivas proporcionaram a redução do número de veículos trafegando pelas ruas, diminuição da emissão de gases poluentes;  o transporte coletivo tem tido menos reclamações sobre o cumprimento dos horários estipulados de parada nos pontos, o usuário regular da pista teve redução do estresse no trânsito, além da economia de combustível e da redução de até 20 minutos no deslocamento.
Banheiros
Outro projeto de Denilson Pires em tramitação na Casa obriga a instalação de banheiros químicos removíveis nos eventos ao ar livre. O projeto requer que o número de banheiros seja proporcional aos participantes do evento, com base nas informações prestadas pelos organizadores no momento da solicitação de autorização na prefeitura. Para o vereador, “os eventos, em todas as suas modalidades, devem atender padrões mínimos de higiene, como forma de proteger a saúde dos frequentadores.”