Perseguição é atentado à liberdade de imprensa, diz Bernardi
“Quero manifestar a minha solidariedade, e da Rede, aos jornalistas da Gazeta do Povo que são alvo de ações judiciais no valor de R$ 1,3 milhão por terem divulgado reportagens sobre a remuneração de magistrados no Paraná”, afirmou Jorge Bernardi, nesta quarta-feira (8), no plenário da Câmara de Vereadores. “Soa como atentado à liberdade de imprensa”, declarou o parlamentar, “uma vez que os jornalistas cumpriram com seu dever de informar a opinião pública”.
Em fevereiro deste ano, a Gazeta do Povo publicou uma série de reportagens discriminando a composição salarial de juízes e promotores públicos, constituída por remuneração e indenizações que, somadas, dariam mais que o teto do serviço público. Alinhado com o posicionamento do jornal, Bernardi repetiu ser necessário afirmar o respeito à Justiça e ao Ministério Público, mas lamentou que “alguns juízes e promotores” estejam processando os jornalistas. São processados, além da Gazeta do Povo, os repórteres Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogério Galindo, o infografista Guilherme Storck e o analista de sistemas Evandro Balmant.
Bernardi, que leu em plenário nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná repudiando o ocorrido, chamou a atenção para a estratégia adotada por esses reclamantes, de ingressar com ações em Juizados Especiais em 15 cidades do interior, obrigando os funcionários da Gazeta do Povo a se deslocarem entre as comarcas. “Eles já percorreram mais de 6 mil quilômetros”, disse Bernardi. Segundo o jornal, até o fim de maio eram 35 ações individuais movidas em juizados especiais de 16 cidades, de cinco comarcas diferentes do Paraná.
Alertando para o risco de censura, Bernardi disse esperar “que esse passado sombrio não volte a se repetir” e que é importante “defender a liberdade de imprensa”. “A retaliação feita às reportagens que, registre-se, não continham erro de apuração, é grave. O Judiciário se vale do conhecimento da legislação para tentar privar a sociedade de informações que são contrárias a sua imagem. A intimidação aos jornalistas fica evidente pelo pedido de R$ 35 mil de dano, que representa um ano de trabalho de cada profissional, com base no piso da categoria.”, diz a nota do Sindijor, que denunciou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em fevereiro deste ano, a Gazeta do Povo publicou uma série de reportagens discriminando a composição salarial de juízes e promotores públicos, constituída por remuneração e indenizações que, somadas, dariam mais que o teto do serviço público. Alinhado com o posicionamento do jornal, Bernardi repetiu ser necessário afirmar o respeito à Justiça e ao Ministério Público, mas lamentou que “alguns juízes e promotores” estejam processando os jornalistas. São processados, além da Gazeta do Povo, os repórteres Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogério Galindo, o infografista Guilherme Storck e o analista de sistemas Evandro Balmant.
Bernardi, que leu em plenário nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná repudiando o ocorrido, chamou a atenção para a estratégia adotada por esses reclamantes, de ingressar com ações em Juizados Especiais em 15 cidades do interior, obrigando os funcionários da Gazeta do Povo a se deslocarem entre as comarcas. “Eles já percorreram mais de 6 mil quilômetros”, disse Bernardi. Segundo o jornal, até o fim de maio eram 35 ações individuais movidas em juizados especiais de 16 cidades, de cinco comarcas diferentes do Paraná.
Alertando para o risco de censura, Bernardi disse esperar “que esse passado sombrio não volte a se repetir” e que é importante “defender a liberdade de imprensa”. “A retaliação feita às reportagens que, registre-se, não continham erro de apuração, é grave. O Judiciário se vale do conhecimento da legislação para tentar privar a sociedade de informações que são contrárias a sua imagem. A intimidação aos jornalistas fica evidente pelo pedido de R$ 35 mil de dano, que representa um ano de trabalho de cada profissional, com base no piso da categoria.”, diz a nota do Sindijor, que denunciou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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