Pequeno Cotolengo presta contas de emendas dos vereadores

por Assessoria Comunicação publicado 26/08/2015 14h40, última modificação 01/10/2021 11h17
A Tribuna Livre desta quarta-feira (26) abriu espaço para o Pequeno Cotolengo Paranaense. Por proposição do vereador Zé Maria (SD), o diretor da entidade cinquentenária, padre Renaldo Amauri Lopes, prestou contas dos R$ 455 mil recebidos, em 2014, por meio de emendas parlamentares da Câmara Municipal de Curitiba.

“O valor pode parecer alto, mas nosso gasto mensal é de R$ 1,2 milhão. A média por morador [cerca de 200] é de R$ 5 mil”, disse o diretor do Pequeno Cotolengo. “Atuamos nas áreas de acolhimento, saúde, educação e sustentabilidade, proporcionando, assim, mais qualidade de vida às pessoas que não são consideradas importantes”, completou. Ele lamentou a visão da sociedade de que “não vale investir em pessoas improdutivas”.

O convidado indicou que 20 dos 38 vereadores propuseram, em 2013, emendas ao Pequeno Cotolengo, executadas no orçamento do ano passado. O dinheiro, segundo o padre Lopes, foi utilizado para investimentos nos setores de costura (responsável pela confecção e reparos em roupas de cama, mesa, banho, e vestuário dos acolhidos) e de lavagem industrial. Os recursos também foram destinados ao pagamento de profissionais na área da saúde e à compra de produtos de limpeza.

Para o propositor da atividade, a prestação de contas confirma “o grande respeito que o Pequeno Cotolengo tem por esta Casa”. Presidente da Comissão de Acessibilidade da Câmara de Curitiba, Zé Maria (SD) destacou que, com o marco regulatório das organizações da sociedade civil (lei federal 13.019/2014), o vereador que desejar apresentar emenda à entidade deve destinar os recursos ao Fundo Municipal de Apoio ao Deficiente (FMAD). “É uma instituição que merece todo nosso carinho.”