Pedro Kusma dará nome à rua ainda não nominada no Umbará
Em primeiro turno unânime, com 20 votos, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou a denominação de logradouro público da capital como Pedro Kusma, proposta do vereador Tito Zeglin (PDT). Segundo o autor, a homenagem ao morador do Novo Mundo, falecido em 2014, aos 93 anos de idade, será feita em via do Umbará (009.00046.2018). Ele explicou que a rua fica “entre a Estrada do Ganchinho e BR-117, que é o Contorno Leste. Uma rua ainda pequena, que precisa ser nominada, mas que tem algumas empresas que precisam resolver a questão da documentação”.
Ainda de acordo com Zeglin, Kusma nasceu “no interior de São José dos Pinhais” e teve 11 filhos. Trabalhou como lavrador, ambulante e construtor. Católico, pertenceu à comunidade da Sagrada Família, ajudando nas obras da paróquia. “É um parentesco de terceiro grau”, esclareceu o vereador Tico Kuzma (Pros), cujo avô era irmão do homenageado – por isso, até ele poderia ser autor da proposição.
Kuzma cumprimentou Zeglin pela “iniciativa de mais uma vez colocar na história da cidade pessoas que contribuíram ao desenvolvimento da cidade”, em especial do bairro Novo Mundo. “Ele merece sim dar nome a um logradouro da capital do estado”, apoiou Colpani (PSB). “A gente sabe do transtorno que causa à pessoa que não tem um CEP”, comentou Cristiano Santos (PV), também favorável à denominação em pauta.
Matrícula prioritária
A pedido do autor, Professor Euler (PSD) a CMC adiou por uma sessão plenária a votação da prioridade na matrícula, na escola municipal ou Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) mais próximo de sua residência, a alunos cujos pais ou responsáveis possuam doença incapacitante, deficiência ou mobilidade reduzida (005.00225.2017, com o substitutivo 031.0060.2019). A ideia, explicou o autor, é adequar o texto, a partir de sugestões apresentadas por Dr. Wolmir Aguiar (PSC) e Pier Petruzziello (PTB).
Euler adiantou que deve ser mantido no texto apenas as situações em que o pai ou responsável têm doença incapacitante ou mobilidade reduzida, pois certas deficiências não prejudicam a locomoção. Também será usada a expressão “mobilidade reduzida permanente, porque muitas vezes a pessoa está com mobilidade reduzida por um mês, porque quebrou a perna, e isso não justifica para sempre a preferência”.
Na prática, o projeto pretende alterar a lei municipal 14.957/2016, de Julieta Reis (DEM), que já determina a matrícula prioritária de alunos com doença incapacitante ou mobilidade reduzida, na escola ou CMEI mais próxima de sua residência. “Não era da legislatura em que eu estava, mas quero dar os parabéns à vereadora Julieta Reis pela sensibilidade da lei”, elogiou Euler.
Outros adiamentos
A pedido do autor, Marcos Vieira (PDT), foi adiada por uma sessão a votação da utilidade pública municipal, em primeiro turno, à Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo (014.00035.2019). Pela ausência da autora, Noemia Rocha (MDB), em plenário, também retorna à pauta na próxima segunda o projeto que pretende declarar de utilidade pública a Missão Ebenézer.Org (014.00019.2019).
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