Nesta quinta-feira (29), a CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de Curitiba, faz uma diligência na Urbanização de Curitiba (Urbs). A comissão vai em busca de esclarecimentos de dúvidas sobre o sistema de bilhetagem eletrônica; sobre aquisições de palm tops para agentes de trânsito; acerca da licitação e dos contratos firmados com as empresas do setor; e também, tratar de assuntos gerais de interesse da CPI.
    
Segundo o presidente da CPI do Transporte Coletivo, vereador Jorge Bernardi (PDT), a diligência já foi comunicada, oficialmente, ao presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior.

Linhas de investigação
    
Com o objetivo de tentar baixar a tarifa, a CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de Curitiba está focada em quatro linhas de investigação. Uma delas é o suposto lucro excessivo das empresas, que, segundo Jorge Bernardi, pode passar de R$ 100 milhões. O segundo é o processo licitatório, com indícios de irregularidades. Há a desconfiança, entre os integrantes do colegiado, de que foram concedidos benefícios para empresas que já estavam no sistema.
    
Investiga-se, também, a composição tarifária. “Há suspeita de superfaturamento no processo de manutenção das catracas, conforme admitiu a Dataprom”, complementou o presidente da CPI. A quarta linha de investigação é sobre a suspeita de falta de recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS) das empresas do sistema.
    
Presidido pelo vereador Jorge Bernardi (PDT), o colegiado tem Serginho do Posto (PSDB) na vice-presidência e Bruno Pessuti (PSC) na relatoria, além de Valdemir Soares (PRB) como vice-relator. A CPI também reúne os vereadores Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Cristiano Santos (PV), Geovane Fernandes (PTB), Mauro Ignacio (PSB), Noemia Rocha (PMDB), Paulo Rink (PPS), Professora Josete (PT) e Toninho da Farmácia (PP).

SERVIÇO:

Data: 29/08/2013 (quinta-feira)
Hora: 9 horas
Local: Urbanização de Curitiba (Urbs) - Av. Presidente Afonso Camargo, 330 - Jardim Botânico