Patrocínio a Carnaval foi o tema da Tribuna Livre
A Tribuna Livre dessa quarta-feira (27) foi ocupada por Paulo Roberto Scheunemann, representante do Fórum das Entidades Carnavalescas de Curitiba. Ele veio à Câmara Municipal atendendo convite da vereadora Dona Lourdes (PSB) e trouxe algumas demandas dessas entidades.
Paulo agradeceu o apoio dado por Dona Lourdes à realização do carnaval nos últimos anos, apoio que se materializou por meio de emendas parlamentares. “Sem essa ajuda não haveria melhora na qualidade. O auxílio de Dona Lourdes qualifica nosso trabalho, mas é necessário lembrar que esse apoio – junto à verba da Fundação Cultural de Curitiba – também está sujeito à prestação de contas”. Para ele, hoje, “o carnaval de Curitiba já é o melhor do estado e, quiçá, de uma boa parte da região sul. Curitiba é fria? Pode ser, mas nos últimos anos, a Marechal Deodoro tem estado lotada durante a festividade”.
Para Paulo Roberto, a transferência do carnaval do Centro Cívico para a Marechal Deodoro foi positiva. “Mas precisamos de mais arquibancadas, espaço, luz e banheiros públicos, entre outras necessidades”, disse ele. Na prática, de acordo com ele, uma significativa mudança seria a retomada das discussões em torno do projeto de lei, de autoria do vereador Beto Moraes (PSDB), que pretende alterar o texto do § 3º do artigo 7º da lei 14.156/2012 (que declara o Carnaval de Curitiba como uma festa oficial), excluindo as bebidas alcoólicas das restrições quanto à possibilidade de propaganda durante o evento (005.00053.2015).
De acordo com o representante das agremiações carnavalescas, a liberação de propagandas de bebidas alcoólicas não diminuiria o caráter familiar da festa. “A convivência com a população pode ser verificada, por exemplo, nos ensaios das escolas, onde o ambiente é de harmonia e respeito. Ações sociais também têm aproximado a população das escolas, mas seria interessante que todas as agremiações tivessem condições de promover essas ações e, para isso, é necessário que elas disponham de espaços. Ajudar uma escola equivale a ajudar todas”, frisou Paulo.
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, afirmou que o carnaval de Curitiba já não deve mais nada a qualquer outro carnaval do Brasil. “O aporte de dinheiro para as escolas ainda não é o ideal, mas houve avanços”, diz ele. Cordiolli listou alguns pontos positivos do carnaval em Curitiba: “trata-se de um carnaval familiar que conta com a participação de todos os segmentos da sociedade; as escolas se tornaram parceiras do poder público em ações como, por exemplo, a campanha contra o Zika vírus; e a geração de trabalho especializado: escolas de samba formam cenógrafos, músicos e outras categorias profissionais”.
Sobre a proposta do vereador Beto Moraes, Cordiolli declarou que ela foi apresentada num momento em que o carnaval de Curitiba encontrava-se bastante fragilizado. “Nós conseguimos melhorar essa situação, a começar pela própria transferência do local do desfile. O carnaval em Curitiba de hoje é diferente do que era há cinco anos”. De qualquer forma, Cordiolli acredita que o patrocínio de empresas que comercializam bebidas alcoólicas seria bem-vindo. “Estas empresas inclusive se dispõem a promover campanhas de prevenção contra o alcoolismo”, disse o presidente da FCC.
Debate
Diversos vereadores participaram da Tribuna Livre, opinando ou formulando questões. Um deles foi Tito Zeglin (PDT), para quem o momento de discutir o tema é agora. “Não em novembro ou dezembro, quando o evento já está prestes a ser feito”, defende ele, que também acredita ter sido benéfica a mudança dos desfiles do Centro Cívico para a Marechal Deodoro. Pedro Paulo (PDT) entende que as escolas promovem educação e integração. “Devemos avaliar as mudanças propostas na legislação”.
Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Casa, destacou que Gustavo Fruet sempre comparece aos desfiles e, na medida do possível, tenta acompanhar os trabalhos de preparação nas quadras. “São obras imateriais do Executivo Municipal”, afirmou ele. Ainda segundo Salamuni, “devemos perceber que o momento é outro e um grande canal de diálogo foi aberto entre a prefeitura e as escolas, possibilitando a retomada do carnaval em Curitiba, que se deu com vigor nesses últimos anos”.
Julieta Reis insistiu na questão das mudanças na lei propostas por Beto Moraes. Para ela “seria interessante que estudássemos todas as formas de aporte de recursos a essa festa que sempre foi tão tradicional em nossa cidade.”
Também se manifestaram os vereadores Johnny Stica (PDT), Professora Josete (PT), Edson do Parolim (PSDB), Aldemir Manfron (PP), Cacá Pereira (PSDC), Jairo Marcelino (PDT) e Professor Galdino (PSDB).
Paulo agradeceu o apoio dado por Dona Lourdes à realização do carnaval nos últimos anos, apoio que se materializou por meio de emendas parlamentares. “Sem essa ajuda não haveria melhora na qualidade. O auxílio de Dona Lourdes qualifica nosso trabalho, mas é necessário lembrar que esse apoio – junto à verba da Fundação Cultural de Curitiba – também está sujeito à prestação de contas”. Para ele, hoje, “o carnaval de Curitiba já é o melhor do estado e, quiçá, de uma boa parte da região sul. Curitiba é fria? Pode ser, mas nos últimos anos, a Marechal Deodoro tem estado lotada durante a festividade”.
Para Paulo Roberto, a transferência do carnaval do Centro Cívico para a Marechal Deodoro foi positiva. “Mas precisamos de mais arquibancadas, espaço, luz e banheiros públicos, entre outras necessidades”, disse ele. Na prática, de acordo com ele, uma significativa mudança seria a retomada das discussões em torno do projeto de lei, de autoria do vereador Beto Moraes (PSDB), que pretende alterar o texto do § 3º do artigo 7º da lei 14.156/2012 (que declara o Carnaval de Curitiba como uma festa oficial), excluindo as bebidas alcoólicas das restrições quanto à possibilidade de propaganda durante o evento (005.00053.2015).
De acordo com o representante das agremiações carnavalescas, a liberação de propagandas de bebidas alcoólicas não diminuiria o caráter familiar da festa. “A convivência com a população pode ser verificada, por exemplo, nos ensaios das escolas, onde o ambiente é de harmonia e respeito. Ações sociais também têm aproximado a população das escolas, mas seria interessante que todas as agremiações tivessem condições de promover essas ações e, para isso, é necessário que elas disponham de espaços. Ajudar uma escola equivale a ajudar todas”, frisou Paulo.
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, afirmou que o carnaval de Curitiba já não deve mais nada a qualquer outro carnaval do Brasil. “O aporte de dinheiro para as escolas ainda não é o ideal, mas houve avanços”, diz ele. Cordiolli listou alguns pontos positivos do carnaval em Curitiba: “trata-se de um carnaval familiar que conta com a participação de todos os segmentos da sociedade; as escolas se tornaram parceiras do poder público em ações como, por exemplo, a campanha contra o Zika vírus; e a geração de trabalho especializado: escolas de samba formam cenógrafos, músicos e outras categorias profissionais”.
Sobre a proposta do vereador Beto Moraes, Cordiolli declarou que ela foi apresentada num momento em que o carnaval de Curitiba encontrava-se bastante fragilizado. “Nós conseguimos melhorar essa situação, a começar pela própria transferência do local do desfile. O carnaval em Curitiba de hoje é diferente do que era há cinco anos”. De qualquer forma, Cordiolli acredita que o patrocínio de empresas que comercializam bebidas alcoólicas seria bem-vindo. “Estas empresas inclusive se dispõem a promover campanhas de prevenção contra o alcoolismo”, disse o presidente da FCC.
Debate
Diversos vereadores participaram da Tribuna Livre, opinando ou formulando questões. Um deles foi Tito Zeglin (PDT), para quem o momento de discutir o tema é agora. “Não em novembro ou dezembro, quando o evento já está prestes a ser feito”, defende ele, que também acredita ter sido benéfica a mudança dos desfiles do Centro Cívico para a Marechal Deodoro. Pedro Paulo (PDT) entende que as escolas promovem educação e integração. “Devemos avaliar as mudanças propostas na legislação”.
Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Casa, destacou que Gustavo Fruet sempre comparece aos desfiles e, na medida do possível, tenta acompanhar os trabalhos de preparação nas quadras. “São obras imateriais do Executivo Municipal”, afirmou ele. Ainda segundo Salamuni, “devemos perceber que o momento é outro e um grande canal de diálogo foi aberto entre a prefeitura e as escolas, possibilitando a retomada do carnaval em Curitiba, que se deu com vigor nesses últimos anos”.
Julieta Reis insistiu na questão das mudanças na lei propostas por Beto Moraes. Para ela “seria interessante que estudássemos todas as formas de aporte de recursos a essa festa que sempre foi tão tradicional em nossa cidade.”
Também se manifestaram os vereadores Johnny Stica (PDT), Professora Josete (PT), Edson do Parolim (PSDB), Aldemir Manfron (PP), Cacá Pereira (PSDC), Jairo Marcelino (PDT) e Professor Galdino (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba