Patrimônio histórico é debatido na Câmara
Monumentos e imóveis tombados como patrimônio histórico, as condições de algumas áreas do centro histórico de Curitiba e medidas técnicas e jurídicas relacionadas à preservação da memória cultural foram os assuntos abordados pela chefe da Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Rosina Alice Parchen, na Tribuna Livre desta quarta-feira (11), na Câmara Municipal. Rosina atendeu convite do 1º vice-presidente da Casa, vereador Jair Cezar (PTB).
Rosina estava acompanhada de Raul Osório de Almeida, filho do engenheiro Roberto Osório de Almeida, autor do projeto de construção da "Ponte Preta", que passa pela Rua João Negrão, e conversou com os vereadores a respeito da obra, que, devido à altura, impede a passagem de alguns caminhões e ônibus, numa área próxima da Rodoferroviária. Informou que a Coordenadoria dispõe de um conselho que conta com os pareceres do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e de outros órgãos para analisar o caso e que, na próxima semana, será analisada a questão. Prevê-se que a solução do problema consistirá na elevação da altura da ponte numa medida entre 60 e 80 centímetros.
A dirigente também apresentou aos vereadores, por meio de um projetor de imagens, vários edifícios curitibanos que já fazem parte do acervo arquitetônico protegido por lei, como o Paço Municipal (tombado também pela União), o Panteão do Cemitério de Santa Felicidade e a Igreja da Ordem. O tombamento, segundo Rosina Parchen, é a mais efetiva e tradicional forma de proteção ao patrimônio: um instrumento jurídico que permite submeter ao poder público, por ato administrativo, a manutenção das características originais de um bem ou conjunto de bens. Destacou que, mesmo prédios construídos nas décadas de 40 e 50, com influências arquitetônicas contemporâneas, já foram tombados pelo Estado, como o Teatro Guaíra e a Casa Gomm.
Também prestou esclarecimentos sobre a região que vai da Rua Riachuelo até o Passeio Público, de grande valor histórico e cultural, mas que, por inúmeros problemas, é considerada como uma "boca do lixo" da cidade. Disse que já conversou com autoridades sobre medidas para a melhoria da iluminação pública da região, bem como sobre a depredação dos imóveis dessas áreas. Citou o projeto Viva o Centro, realizado na cidade de São Paulo por uma entidade não governamental, admitindo que o exemplo da iniciativa pode valer para Curitiba, para que se recuperem áreas problemáticas do centro da cidade. Prestou, ainda, explicações sobre o Estado e a condição jurídica de outros imóveis históricos curitibanos, como a casa da família Gasparin, a Chácara dos Parolin e as casas Slaviero, Cury e Emilio Romani, situadas nas imediações da Câmara Municipal.
Rosina estava acompanhada de Raul Osório de Almeida, filho do engenheiro Roberto Osório de Almeida, autor do projeto de construção da "Ponte Preta", que passa pela Rua João Negrão, e conversou com os vereadores a respeito da obra, que, devido à altura, impede a passagem de alguns caminhões e ônibus, numa área próxima da Rodoferroviária. Informou que a Coordenadoria dispõe de um conselho que conta com os pareceres do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e de outros órgãos para analisar o caso e que, na próxima semana, será analisada a questão. Prevê-se que a solução do problema consistirá na elevação da altura da ponte numa medida entre 60 e 80 centímetros.
A dirigente também apresentou aos vereadores, por meio de um projetor de imagens, vários edifícios curitibanos que já fazem parte do acervo arquitetônico protegido por lei, como o Paço Municipal (tombado também pela União), o Panteão do Cemitério de Santa Felicidade e a Igreja da Ordem. O tombamento, segundo Rosina Parchen, é a mais efetiva e tradicional forma de proteção ao patrimônio: um instrumento jurídico que permite submeter ao poder público, por ato administrativo, a manutenção das características originais de um bem ou conjunto de bens. Destacou que, mesmo prédios construídos nas décadas de 40 e 50, com influências arquitetônicas contemporâneas, já foram tombados pelo Estado, como o Teatro Guaíra e a Casa Gomm.
Também prestou esclarecimentos sobre a região que vai da Rua Riachuelo até o Passeio Público, de grande valor histórico e cultural, mas que, por inúmeros problemas, é considerada como uma "boca do lixo" da cidade. Disse que já conversou com autoridades sobre medidas para a melhoria da iluminação pública da região, bem como sobre a depredação dos imóveis dessas áreas. Citou o projeto Viva o Centro, realizado na cidade de São Paulo por uma entidade não governamental, admitindo que o exemplo da iniciativa pode valer para Curitiba, para que se recuperem áreas problemáticas do centro da cidade. Prestou, ainda, explicações sobre o Estado e a condição jurídica de outros imóveis históricos curitibanos, como a casa da família Gasparin, a Chácara dos Parolin e as casas Slaviero, Cury e Emilio Romani, situadas nas imediações da Câmara Municipal.
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