Para desinfecção e combate à covid-19, Robô Lili é apresentado na CMC
por Notícia elaborada pelo estudante de Comunicação Social Nicolas Webber, especial para a CMC.
—
publicado
07/08/2020 11h10,
última modificação
26/08/2020 01h05
Conduzidos por Mauro Ignácio, os empresários Daniel Delfino e Diego Stavitski apresentaram o robô Lili Trooper ao presidente da CMC, Sabino Picolo. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, nesta semana, a visita do robô Lili Trooper, criada pela startup curitibana Piá Tech, empresa focada em novas tecnologias. Na ocasião, o CEO da empresa, Daniel Delfino, e o diretor de marketing, Diego Stavitski, foram conduzidos pelo vereador Mauro Ignácio e recebidos pelo presidente da CMC, Sabino Picolo (DEM).
Segundo Delfino, a Lili, por tecnologia que utiliza a luz, realiza a desinfecção de superfícies e do ar, fazendo a medição do espaço e da energia necessária para cada ambiente, podendo ser de forma manual ou autônoma. “Garantimos a segurança quanto à desinfecção de ambientes, e o equipamento pode ser acionado depois que o ambiente for usado”, disse.
Stavitski explicou que esse robô tem a capacidade de eliminar fungos (estrutura RNA, mais forte que um vírus) e, dessa forma, com testes em laboratórios e hospitais, ficou comprovado que a desinfecção do novo coronavírus também é possível. “A robô também possui sensores que identificam a presença de pessoas adultas, crianças ou até animais de estimação e se desliga automaticamente, evitando a exposição desnecessária aos materiais e processos de desinfecção”, explicou.
Segundo os criadores do robô, os laudos que comprovam a desinfecção inclusive da covid-19 foram feitos em parceria com o hospital Nova Clínica e o laboratório Latam de análises tecnológicas e ambientais. “Os testes foram feitos garantindo que realmente micro-organismos como bactérias e fungos são inativados. Como temos parceria com esse hospital, estivemos na ala de covid. Fizemos os testes antes e depois. Temos hoje essa certeza que desinfecta covid também” destacou o CEO da Piá Tech.
A iniciativa da visita foi do vereador Mauro Ignácio (DEM), que explicou que “os criadores da Robô são de Santa Felicidade e trazem mais uma ferramenta que pode tornar ambientes seguros com a eliminação do vírus, principalmente em hospitais e unidades de saúde”. O vereador ressaltou que em ambientes de empresas ou comércios e mesmo no plenário da Câmara a robô Lili também pode trazer tranquilidade e “possibilitar o retorno das atividades presenciais em ambiente seguro e livre do novo coronavírus”.
A Robô Lili Trooper recebeu esse nome em homenagem à já falecida Lili Hultmann. “Lili era a avó de minha esposa que, mesmo lutando bravamente, foi vítima da covid-19, enquanto estávamos desenvolvendo nossa robô e, por isso, escolhemos esse nome, como forma de homenageá-la”, explicou Daniel Stavitski. Segundo os empresários, o custo do robô para compra, com assistência e garantia técnica, é de R$ 34.980,00 e o comodato para um ano é de R$ 2.900,00.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba