Para Derosso, PT fez tudo diferente do que prometeu
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso(PSDB), disse que “a vida nas cidades brasileiras poderia estar melhor se o governo Lula tivesse cumprido suas promessas de campanha eleitoral. Mas o governo petista fez tudo diferente do que prometeu”, completou Derosso, citando informações de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Ministério do Planejamento) que mostrou que, no ano passado, o governo federal gastou R$ 101,4 bilhões em juros da dívida.
“O valor supera, de longe, os recursos destinados ao Bolsa-Família, que variam em torno de R$ 5 bilhões anuais e atendem 6,6 milhões de famílias”, acrescentou o presidente do Legislativo municipal, observando, ainda, que “a diferença entre gastos com juros e com programas sociais é que, no primeiro caso, não há restrições orçamentárias: se o caixa do governo não é suficiente para pagar todos os encargos da dívida, o governo pode tomar empréstimo – com emissão de mais títulos públicos para honrar esses compromissos. Opção que não existe para gastos sociais”.
Na ótica de Derosso, “o governo federal também vem ampliando a crise nas cidades quanto mais paga superávit primário. Cerca de 10 bilhões de dólares por mês são reservados para garantir essa dinheirada que vai parar nos cofres do grande capital internacional todos os anos como pagamento dos juros da nossa dívida externa”, disse, acrescentando: “são recursos que poderiam estar fazendo parte das nossas políticas sociais, com aplicações na habitação, na saúde, na educação, no saneamento básico, na segurança pública, enfim, na melhoria da qualidade de vida das nossas cidades.
Ainda comentando a falta de apoio do governo federal aos municípios, Derosso apontou mais números da crise social nacional. “No Brasil, os 10% mais ricos ganham 28 vezes mais que os 40% mais pobres. Ocupamos o 73º lugar no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mundial, com 53 milhões de brasileiros tentando sobreviver abaixo da linha da pobreza, num conjunto dramático de exclusão social que reúne 23 milhões de miseráveis absolutos, segundo dados do Ipea”.
Para o presidente da Câmara Municipal, “os desafios do universo urbano tendem a crescer num futuro breve com alguns fatores agravantes: 90% de tudo o que é produzido no País vêm das indústrias concentradas nas cidades; 35,4% da população brasileira vive em 15 metrópoles (abrangendo 204 municípios). Dos 53 milhões de pobres, 29% vivem nessas metrópoles”, concluiu.
“O valor supera, de longe, os recursos destinados ao Bolsa-Família, que variam em torno de R$ 5 bilhões anuais e atendem 6,6 milhões de famílias”, acrescentou o presidente do Legislativo municipal, observando, ainda, que “a diferença entre gastos com juros e com programas sociais é que, no primeiro caso, não há restrições orçamentárias: se o caixa do governo não é suficiente para pagar todos os encargos da dívida, o governo pode tomar empréstimo – com emissão de mais títulos públicos para honrar esses compromissos. Opção que não existe para gastos sociais”.
Na ótica de Derosso, “o governo federal também vem ampliando a crise nas cidades quanto mais paga superávit primário. Cerca de 10 bilhões de dólares por mês são reservados para garantir essa dinheirada que vai parar nos cofres do grande capital internacional todos os anos como pagamento dos juros da nossa dívida externa”, disse, acrescentando: “são recursos que poderiam estar fazendo parte das nossas políticas sociais, com aplicações na habitação, na saúde, na educação, no saneamento básico, na segurança pública, enfim, na melhoria da qualidade de vida das nossas cidades.
Ainda comentando a falta de apoio do governo federal aos municípios, Derosso apontou mais números da crise social nacional. “No Brasil, os 10% mais ricos ganham 28 vezes mais que os 40% mais pobres. Ocupamos o 73º lugar no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mundial, com 53 milhões de brasileiros tentando sobreviver abaixo da linha da pobreza, num conjunto dramático de exclusão social que reúne 23 milhões de miseráveis absolutos, segundo dados do Ipea”.
Para o presidente da Câmara Municipal, “os desafios do universo urbano tendem a crescer num futuro breve com alguns fatores agravantes: 90% de tudo o que é produzido no País vêm das indústrias concentradas nas cidades; 35,4% da população brasileira vive em 15 metrópoles (abrangendo 204 municípios). Dos 53 milhões de pobres, 29% vivem nessas metrópoles”, concluiu.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba