A reabertura das casas de festas e buffets de Curitiba foi debatida pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na sessão remota desta quarta-feira (7). Vereadores de quatro partidos se manifestaram favoráveis à medida e pediram a sensibilização da Prefeitura de Curitiba, em especial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para que sejam adotados protocolos sanitários que possibilitem que empreendimentos do ramo de eventos possam abrir suas portas.

Quem trouxe o debate à tona foi o vereador Ezequias Barros (Republicanos), ao expor aos vereadores um pedido de “socorro” do Movimento SOS Eventos – que busca auxílio de assistência social aos profissionais autônomos de eventos em Curitiba, que estão desempregados em função da pandemia da covid-19. Segundo o vereador, a categoria pede a liberação dos eventos com, pelo menos, até 100 pessoas.

“A secretária [municipal de Saúde, Márcia Huçulak] disse que se mudasse a bandeira [da laranja para a amarela] poderia ter a condição [de liberar a realização de eventos] de até 50 pessoas. Mas ainda não está clara esta possibilidade”, disse Barros. Segundo Mauro Ignácio (DEM) entidades ligadas ao setor de eventos estão em “tratativas” com o Poder Público, e o comitê municipal que analisa as questões relacionadas ao retorno das atividades comerciais deve se reunir nesta quinta-feira (8) para deliberar sobre a volta dos eventos a partir de novembro.

Rogério Campos (PSD), Julieta Reis (DEM) e Bruno Pessuti (Pode) concordaram que essa liberação já deveria ter acontecido, mediante a delimitação de público e adoção de um protocolo rígido de prevenção ao novo coronavírus. Na mesma linha de raciocínio, Serginho do Posto (DEM) e Mauro Bobato (Pode) lembraram que os restaurantes, que estão abertos, têm atividades similares às das casas de festas e buffets; e que cidades da região metropolitana, como Colombo e São José dos Pinhais, emitiram decretos que regulam a reabertura destes espaços.

Restrições eleitorais
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