Em sessão solene na noite da última quarta-feira (11), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) entregou a Cidadania Honorária da capital ao padre Dilsomar Bombazar. Nascido em Dois Vizinhos (PR), ele foi designado em 2017 para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada na Vila Verde, bairro CIC. “Um padre que é nosso amigo, parceiro da comunidade, que tem estado a nosso lado, batalhando, quando precisamos de seu apoio”, disse o vereador Toninho da Farmácia (União), propositor da honraria.

Bombazar, continuou o autor da Cidadania Honorária, tem sido uma “mão amiga” para os moradores da Vila Verde, onde tem realizado um trabalho de grande relevância. “[Ele tem] reconstruído muitos matrimônios, estruturado muitas famílias. Tem ajudado jovens a criar um sentido na vida, dando dignidade e ajuda a muitos a vencerem vícios em drogas e a depressão. Tem trabalhado também na assistência social”, discorreu Toninho da Farmácia.

“O título de Cidadão Honorário o torna, a partir de hoje, um cidadão curitibano, assim como as pessoas que aqui nasceram”, acrescentou o vereador sobre o valor simbólico da homenagem. Aprovado pelo plenário da CMC em abril passado, o reconhecimento foi instituído pela lei municipal 16.151/2023.

A Cidadania Honorária de Curitiba é o título mais importante que a Câmara pode entregar a pessoas nascidas em outras cidades. No caso de curitibanos de destaque, é concedida outra honraria, chamada de Vulto Emérito. Ambos os títulos são regulamentados pela lei complementar 109/2018.

Padre Dilsomar Bombazar agradeceu pelo “reconhecimento do trabalho conjunto”

Já cidadão honorário de Curitiba, o padre Dilsomar Bombazar agradeceu pelo reconhecimento. Ele falou sobre os trabalhos pastorais: “Todas essas pastorais são uma presença de Cristo Ressuscitado em nosso bairro, que salva muitas vidas. Então este título não é apenas uma homenagem pessoal a mim, mas um reconhecimento do trabalho conjunto que realizamos para fortalecer e enriquecer esta cidade”.

Bombazar agradeceu pelos serviços públicos na região da Vila Verde e comparou a missão “das pessoas que têm o poder de governar, de fazer as leis” àquela dos padres e da Igreja Católica, “que é ajudar, ir em busca dos mais pobres, dos mais fracos, dos mais debilitados”. “E acima de tudo, proteger a vida desde a concepção”, complementou. “Eu penso que o mal do século é o suicídio e, por isso, ainda temos muito trabalho a fazer.”

A sessão solene foi presidida pelo vereador Mauro Ignácio (União), segundo-vice-presidente da Câmara de Curitiba. Além dele, de Toninho da Farmácia e do homenageado, a mesa do evento reuniu o padre Gilvan Lima de Medeiros e Roseneide Maciel, do conselho administrativo da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

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