"Ouvidoria é investimento, não despesa", defendem candidatos
Na fase de arguição dos candidatos a ouvidor de Curitiba, na eleição realizada nesta quinta-feira (26) na Câmara Municipal, Diocsianne Moura, Clóvis Costa e Maurício Arruda defenderam que os recursos a serem alocados no novo órgão público são “investimento, não despesa”. Sabino Picolo (DEM) foi o primeiro vereador a questionar a necessidade de gastar dinheiro público na nova estrutura. “Num momento em que o Brasil corta despesas, estamos criando?”, perguntou.
Diocsianne argumentou que, “a médio e longo prazo, as ouvidorias trouxeram, além dos benefícios do contato direto com a população, diminuição de despesas”. Clóvis Moura seguiu o raciocínio, apontando que, em 2012, foi uma denúncia à Ouvidoria da Prefeitura de São Paulo que originou investigação do Ministério Público sobre supostos desvios de dinheiro no pagamento de impostos municipais. “O cidadão não se sentia seguro de procurar os Poderes Públicos e recorreu à Ouvidoria”, reforçou. O MP de São Paulo estimou desvio de pelo menos R$ 100 milhões.
Tico Kuzma (PROS) perguntou a todos os candidatos se eles possuíam filiação partidária e se tinham ocupado cargo público nos doze meses anteriores à inscrição na disputa pela Ouvidoria de Curitiba. “Nunca fui filiada a partido político, nem tive cargo na esfera pública. Minha única atuação social é ser voluntária”, respondeu Diocsianne. Clóvis revelou estar filiado ao PMDB “há vários anos, mas sem militância”.
“Já fui candidato a vereador pelo PSC, mas quando me tornei ouvidor da Guarda Municipal (GM), por uma questão de lealdade, ingressei no partido do prefeito (o PDT)”, respondeu Arruda. Ele e Clóvis disseram não ver problemas em o candidato a ouvidor ter atuação política anterior ao cargo, desde que se desfiliasse na hora de exercer a função. “Minha vida é cristalina”, completou Arruda, que em diversos momentos destacou seu trabalho na ouvidoria da GM como um diferencial diante dos outros candidatos.
Valdemir Soares (PRB) perguntou a todos os candidatos como se comportariam diante do “caos administrativo”. Diocsianne falou em ter uma equipe humanizada, Clóvis disse ser uma questão macroeconômica – “Começa na União, passa pelos Estados e chega ao Município”, afirmou – e Maurício disse que apostaria na mediação de conflitos.
Apesar de não terem respondido a perguntas diretamente sobre o assunto, os três candidatos fizeram referências às manifestações de rua vivenciadas pelo Brasil desde junho de 2013. “Fico muito espantada com a corrupção, como cidadã. Vejo a cada dia uma luta intensa dos que acreditam na democracia, para amenizar a corrupção no país”, comentou Diocsianne. “Intranquilidade social” e necessidade de “sintonia com os reclames sociais” foram os termos usados por Maurício Arruda.
Clóvis disse entender que um dos caminhos para canalizar essa insatisfação era envolver as pessoas na estruturação da Ouvidoria de Curitiba. “Penso em reunir a sociedade na fase de elaboração do regimento, para que seja discutido amplamente e aprovado no plenário da Câmara de Vereadores”, sugeriu.
Diocsianne argumentou que, “a médio e longo prazo, as ouvidorias trouxeram, além dos benefícios do contato direto com a população, diminuição de despesas”. Clóvis Moura seguiu o raciocínio, apontando que, em 2012, foi uma denúncia à Ouvidoria da Prefeitura de São Paulo que originou investigação do Ministério Público sobre supostos desvios de dinheiro no pagamento de impostos municipais. “O cidadão não se sentia seguro de procurar os Poderes Públicos e recorreu à Ouvidoria”, reforçou. O MP de São Paulo estimou desvio de pelo menos R$ 100 milhões.
Tico Kuzma (PROS) perguntou a todos os candidatos se eles possuíam filiação partidária e se tinham ocupado cargo público nos doze meses anteriores à inscrição na disputa pela Ouvidoria de Curitiba. “Nunca fui filiada a partido político, nem tive cargo na esfera pública. Minha única atuação social é ser voluntária”, respondeu Diocsianne. Clóvis revelou estar filiado ao PMDB “há vários anos, mas sem militância”.
“Já fui candidato a vereador pelo PSC, mas quando me tornei ouvidor da Guarda Municipal (GM), por uma questão de lealdade, ingressei no partido do prefeito (o PDT)”, respondeu Arruda. Ele e Clóvis disseram não ver problemas em o candidato a ouvidor ter atuação política anterior ao cargo, desde que se desfiliasse na hora de exercer a função. “Minha vida é cristalina”, completou Arruda, que em diversos momentos destacou seu trabalho na ouvidoria da GM como um diferencial diante dos outros candidatos.
Valdemir Soares (PRB) perguntou a todos os candidatos como se comportariam diante do “caos administrativo”. Diocsianne falou em ter uma equipe humanizada, Clóvis disse ser uma questão macroeconômica – “Começa na União, passa pelos Estados e chega ao Município”, afirmou – e Maurício disse que apostaria na mediação de conflitos.
Apesar de não terem respondido a perguntas diretamente sobre o assunto, os três candidatos fizeram referências às manifestações de rua vivenciadas pelo Brasil desde junho de 2013. “Fico muito espantada com a corrupção, como cidadã. Vejo a cada dia uma luta intensa dos que acreditam na democracia, para amenizar a corrupção no país”, comentou Diocsianne. “Intranquilidade social” e necessidade de “sintonia com os reclames sociais” foram os termos usados por Maurício Arruda.
Clóvis disse entender que um dos caminhos para canalizar essa insatisfação era envolver as pessoas na estruturação da Ouvidoria de Curitiba. “Penso em reunir a sociedade na fase de elaboração do regimento, para que seja discutido amplamente e aprovado no plenário da Câmara de Vereadores”, sugeriu.
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