"Os aparelhos de ar antigos faziam mal à camada de ozônio"

por Assessoria Comunicação publicado 16/12/2016 07h55, última modificação 13/10/2021 10h32

Depois de 20 anos sem enfrentar o problema dos aparelhos de ar condicionado dos Anexos I e II da Câmara de Curitiba, na expectativa que um prédio novo eliminasse o sistema obsoleto, a administração do Legislativo licitou a substituição dos equipamentos por uma tecnologia dentro das normas ambientais. À frente da tarefa está o servidor Ubiratan da Silva, que dirige a DPSA (Diretoria de Patrimônio e Serviços Auxiliares). “Não dava mais para protelar. Os aparelhos antigos ainda faziam mal à camada de ozônio”, desabafou.

Lançado no dia 28 de julho, o pregão eletrônico 12/2016 resultou numa economicidade de quase um milhão de reais. Quando a licitação foi realizada, em agosto, onze empresas disputaram o serviço. A Câmara estava disposta a pagar R$ 2,59 milhões para renovar o ar-condicionado e, da competição pública, obteve um valor 35% menor, R$ 1,69 milhão, oferecido pela Termsul Engenharia e Serviços Ltda. Além da adequação às normas ambientais e sanitárias, será poupado 40% da energia e ampliados de 160 para 200 pontos de ar-condicionado. A tecnologia é conhecida como "sistema de expansão direta do tipo VRV (Volume de Refrigerante Variável)".

“Vamos contemplar salas sem janelas, pois o novo sistema é modular, interligado por andar. Vai ter ar de qualidade”, comentou Silva. Ele confirma que o Anexo II será o primeiro a receber o novo sistema, seguido pelo pátio e pelo Anexo I. O edifício onde funciona a administração, já contemplado com um sistema split, que é mais moderno que os evaporadores da estrutura lateral à praça Eufrásio Correia, não sofrerá modificação.

O diretor da DPSA destaca que o contrato prevê treinamento dos servidores para uso do novo sistema de ar-condicionado e a instalação é acompanhada por um engenheiro, que atesta cada etapa das obras de adaptação. “É a primeira vez que a Câmara faz esse acompanhamento profissional”, comenta, argumentando que seria importante a instituição ter um engenheiro no quadro próprio. Para Silva, a obra é a principal mudança recente na estrutura da Câmara de Vereadores, que neste ano terceirizou a manutenção e se prepara para obras de acessibilidade.