A Lei Orçamentária de Curitiba para 2005, que prevê receita total de R$ 2,425 bilhões, recebeu 1.533 emendas, computadas até o final da tarde desta quarta-feira (17), pelo Departamento de Plenário da Câmara Municipal. O elevado número deste ano, no entanto, não supera o de 2003, que contabilizou 1.715 emendas.
Entre os vereadores que mais apresentaram emendas ao orçamento estão Aldemir Manfron (PP), com 133; Pedro Paulo Costa (PT), 113; Julieta Reis (PFL), 104; Jair Cézar (PTB), 100, Sabino Picolo (PFL) e Fábio Camargo (PFL), 99; Éde Abib (PMDB), 96, e Nilton Brandão (PT), com 93.
Um conjunto de diversos vereadores chegou a oito emendas, enquanto a bancada do PT totalizou 16 documentos apresentados. Os seus integrantes, porém, chegaram a 360 emendas, média de 60 entre os seis parlamentares, liderados pela vereadora Roseli Isidoro, 56.
Uma comissão permanente, a de Economia, Finanças e Fiscalização, apresentou emenda na área de circulação para melhorar a malha viária da cidade.
Alterações
As obras previstas nesta lei serão realizadas nos próximos cinco anos, sendo a primeira e mais importante a do Eixo Metropolitano de Transporte, com 22 quilômetros, 23 bairros atendidos.
Até a votação das emendas podem ocorrer alterações promovidas pela necessidade de adaptação à postura administrativa do prefeito eleito Beto Richa.
De acordo com o vereador Luis Ernesto (PSDB), presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, haverá uma reunião entre os vereadores e o futuro prefeito para determinar quais alterações serão necessárias, antes da matéria ser levada à votação, na primeira quinzena de dezembro.