Oposição rebate colocações de líder sobre CPI
Durante coletiva de imprensa concedida, nesta quarta-feira (11), pela bancada de oposição, os vereadores informaram que iniciam, nesta semana, a coleta de assinaturas para a criação da CPI das Licitações na Câmara de Curitiba. No plenário e para a imprensa, o líder do governo, vereador Mario Celso Cunha (PSB), informou que estaria derrubando “a intenção da bancada de oposição em apresentar requerimento para criar a CPI." A líder da oposição, vereadora Noemia Rocha (PMDB), além de considerar autoritária a postura do líder do governo, o desmentiu. "Como é que o vereador Mario Celso derruba a intenção do protocolo para a CPI? Já protocolamos o requerimento. Agora, estamos em uma segunda fase, respeitando o trâmite normal e democrático. Vamos atrás das assinaturas. Portanto, a CPI não foi derrubada”, afirmou Noemia.
A vereadora ainda informa que vereadores da base de apoio ao prefeito pediram os relatórios e documentos que fundamentam a criação da CPI. "Querem analisar o relatório que elaboramos com todas as irregularidades, para só depois se pronunciarem se vão apoiar ou não", disse.
Presente na coletiva, Lineu Tomass, presidente do PSC, afirmou à imprensa que o partido orientará pela assinatura do requerimento. PT e PMDB conversam nos próximos dias com os vereadores e direção do PV. Além destes partidos, o vereador Pedro Paulo (PT) entregará os documentos para a líder do PPS, Renata Bueno, que disse querer analisá-los.
Legalidade
O vereador Pedro Paulo, ao ouvir do líder do governo que a CPI das Licitações seria "factóide" da oposição, lembrou que "há denúncias do Tribunal de Contas, notícias divulgadas pela imprensa e documentos que justificam a criação da CPI. Ou tudo isso é mentira? Toda tentativa de investigação das denúncias contra o prefeito, o líder do governo classifica como factóide." Os vereadores da oposição disseram à imprensa que estão se utilizando de um direito legal. "Comissão Parlamentar de Inquérito é um dos dispositivos legais que os parlamentares têm para fazer valer sua função de fiscalizador. Para que uma CPI seja aprovada, são necessárias 13 assinaturas. Uma CPI não será derrubada com o grito de um vereador, como fez Mario Celso na tribuna, nesta quarta-feira". conclui Pedro Paulo.
A vereadora ainda informa que vereadores da base de apoio ao prefeito pediram os relatórios e documentos que fundamentam a criação da CPI. "Querem analisar o relatório que elaboramos com todas as irregularidades, para só depois se pronunciarem se vão apoiar ou não", disse.
Presente na coletiva, Lineu Tomass, presidente do PSC, afirmou à imprensa que o partido orientará pela assinatura do requerimento. PT e PMDB conversam nos próximos dias com os vereadores e direção do PV. Além destes partidos, o vereador Pedro Paulo (PT) entregará os documentos para a líder do PPS, Renata Bueno, que disse querer analisá-los.
Legalidade
O vereador Pedro Paulo, ao ouvir do líder do governo que a CPI das Licitações seria "factóide" da oposição, lembrou que "há denúncias do Tribunal de Contas, notícias divulgadas pela imprensa e documentos que justificam a criação da CPI. Ou tudo isso é mentira? Toda tentativa de investigação das denúncias contra o prefeito, o líder do governo classifica como factóide." Os vereadores da oposição disseram à imprensa que estão se utilizando de um direito legal. "Comissão Parlamentar de Inquérito é um dos dispositivos legais que os parlamentares têm para fazer valer sua função de fiscalizador. Para que uma CPI seja aprovada, são necessárias 13 assinaturas. Uma CPI não será derrubada com o grito de um vereador, como fez Mario Celso na tribuna, nesta quarta-feira". conclui Pedro Paulo.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba