Ofício pede explicações sobre a situação do Pinheirão
Diante do impasse na decisão de onde aconteceria o clássico Atletiba desta quarta-feira (22), o vereador Professor Galdino (PSDB) encaminhou à Federação Paranaense de Futebol um ofício solicitando informações atualizadas sobre a situação do Pinheirão. De acordo com o parlamentar, a existência de um estádio desativado, com a estrutura de que dispõe o Pinheirão, não faz sentido quando o principal clássico esportivo do Paraná não tem local para acontecer.
“O jogo já aconteceu na Vila Capanema, mas essa discussão nos lembra da novela que há anos envolve o Pinheirão. Nós já debatemos a questão diversas vezes e temos acompanhado de perto tudo o que envolve o antigo estádio que é um marco do investimento público em esporte no nosso Estado”, comentou Galdino.
No ofício encaminhado, Galdino questionou o silêncio em torno dos trâmites que envolvem o estádio, qual o seu atual estado jurídico, se há negociações de venda ou se o município estuda retomar a posse do estádio. “Desde meados de 2011, quando se anunciou uma possível venda do complexo do Pinheirão, nada mais se falou sobre o estádio e não podemos deixar que a discussão acabe dessa forma, aquilo ali é patrimônio público”, defendeu.
Abandonado há mais de quatro anos, o estádio do Pinheirão está construído sobre um terreno doado pela prefeitura de Curitiba em 1969. No documento de transferência do terreno foram feitas exigências, pelo município, que nunca saíram do papel. De acordo com a lei municipal 3.583/69, o estádio deveria ter capacidade para 120 mil pessoas, conter área destinada para bares e restaurantes, destinar uma área de 5.000 m² para atividades exclusivas do município, conter um auditório para no mínimo 500 pessoas, dentre outras exigências que nunca foram cumpridas. A partir de duas solicitações de informações sobre o estádio feitas pelo parlamentar e aprovadas pelo plenário da Câmara Municipal, ainda em 2011, e por meio da certidão de registro de imóveis do Pinheirão, percebeu-se uma série de irregularidades como a quebra da impenhorabilidade do imóvel, que hoje tem em apenas um dos terrenos cerca de 16 penhoras para entidades como o Clube Atlético Paranaense, INSS, Caixa Econômica Federal, dentre outras.
Ainda em agosto do ano passado, o parlamentar se reuniu com a procuradora geral do município, Claudine Camargo Bettes, para esclarecer as dúvidas relativas à legalidade do estádio, o que não pôde ser plenamente atendido naquele momento. Agora, com o novo ofício, Galdino espera chegar a um desfecho sobre o caso Pinheirão.
“O jogo já aconteceu na Vila Capanema, mas essa discussão nos lembra da novela que há anos envolve o Pinheirão. Nós já debatemos a questão diversas vezes e temos acompanhado de perto tudo o que envolve o antigo estádio que é um marco do investimento público em esporte no nosso Estado”, comentou Galdino.
No ofício encaminhado, Galdino questionou o silêncio em torno dos trâmites que envolvem o estádio, qual o seu atual estado jurídico, se há negociações de venda ou se o município estuda retomar a posse do estádio. “Desde meados de 2011, quando se anunciou uma possível venda do complexo do Pinheirão, nada mais se falou sobre o estádio e não podemos deixar que a discussão acabe dessa forma, aquilo ali é patrimônio público”, defendeu.
Abandonado há mais de quatro anos, o estádio do Pinheirão está construído sobre um terreno doado pela prefeitura de Curitiba em 1969. No documento de transferência do terreno foram feitas exigências, pelo município, que nunca saíram do papel. De acordo com a lei municipal 3.583/69, o estádio deveria ter capacidade para 120 mil pessoas, conter área destinada para bares e restaurantes, destinar uma área de 5.000 m² para atividades exclusivas do município, conter um auditório para no mínimo 500 pessoas, dentre outras exigências que nunca foram cumpridas. A partir de duas solicitações de informações sobre o estádio feitas pelo parlamentar e aprovadas pelo plenário da Câmara Municipal, ainda em 2011, e por meio da certidão de registro de imóveis do Pinheirão, percebeu-se uma série de irregularidades como a quebra da impenhorabilidade do imóvel, que hoje tem em apenas um dos terrenos cerca de 16 penhoras para entidades como o Clube Atlético Paranaense, INSS, Caixa Econômica Federal, dentre outras.
Ainda em agosto do ano passado, o parlamentar se reuniu com a procuradora geral do município, Claudine Camargo Bettes, para esclarecer as dúvidas relativas à legalidade do estádio, o que não pôde ser plenamente atendido naquele momento. Agora, com o novo ofício, Galdino espera chegar a um desfecho sobre o caso Pinheirão.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba