Obra em córrego vai melhorar vida de moradores
O presidente interino da Câmara, Tito Zeglin (PDT), apresentou aos moradores da rua Maria Bueno, no bairro Novo Mundo, nesta quarta-feira (27), a nova obra de um muro de arrimo que será construído pela prefeitura para separar o córrego Santa Bernadete das casas. O vereador estava acompanhado pelo engenheiro da Secretaria de Obras do município, Djalma Mendes dos Santos, gerente da bacia do rio Belém, que junto com sua equipe foi analisar as condições dos terrenos em volta do córrego.
Segundo Zeglin, pelas regras da Secretaria do Meio Ambiente não é mais possível canalizar o rio. O que pode ser feito é uma espécie de galeria aberta. “A obra é necessária porque os terrenos deste pessoal estão desmoronando por causa da erosão”, explicou.
As casas cercam as duas margens do córrego na quadra entre as ruas Adelino Leal Nunes e Estanislau Krowinski. Para realizar o trabalho, a prefeitura terá que conversar com cada morador para ter acesso ao rio. “Será um trabalho artesanal, que aos poucos conseguiremos fazer”, disse o engenheiro Santos. Os técnicos avisaram aos moradores que o trabalho será feito por pessoas devidamente identificadas, para poderem entrar nas residências.
Emenda
Em 2009, Tito Zeglin apresentou uma emenda orçamentária no valor de R$ 150 mil para que a prefeitura pudesse realizar o trabalho. O processo licitatório foi concluído e a empresa Iole Construtora deverá iniciar as atividades já na próxima semana. O vereador mostrou aos moradores a ordem de serviço assinada. “Vejam como a coisa tem funcionado. Ontem foi assinado e hoje já estamos aqui com o engenheiro para analisar o local para iniciar o serviço”, disse.
Moradores agradecem
Há 50 anos dona Maria Malvina de Oliveira, 74, e o marido, Ari de Oliveira, 75, moram na rua Maria Bueno, no Bairro Novo Mundo. Quando se mudaram para lá, o córrego Santa Bernadete era só um fio de água que cruzava o quintal. Nem imaginavam que, hoje, chegaria a ocupar quase cinco metros, de uma margem à outra. Os problemas vieram junto com o povoamento da região. As construções fizeram com que a água não tivesse mais para onde escoar, a não ser o rio. As casas não tinham ligação de esgoto junto à rede coletora e todos os dejetos de cada residência que margeava o córrego caíam nele. O mau cheiro e ratos tornaram-se uma rotina. No ano passado, a situação começou a melhorar, quando a Sanepar veio e regularizou o esgoto das casas, canalizando direto para a rede coletora de esgoto, que vai cair em uma estação de tratamento. Porém, o maior problema agora são as chuvas, que frequentemente inundam os quintais e até mesmo as casas mais próximas ao córrego.
“Lutamos a vida inteira por causa desta valeta. Está sempre cheia e o mau cheiro é muito ruim. Quase não acredito que a obra vai começar. É a melhor notícia da nossa vida”, agradeceu Maria. Segundo ela, o casal já tentou se mudar dali, mas não consegue vender o imóvel por que ninguém quer morar junto ao córrego.
A algumas casas de distância, o morador José Catarina também sofre com o problema do córrego no quintal. Com algumas economias ele iria iniciar a obra de um muro de arrimo por conta própria, mas a boa notícia chegou nesta quarta-feira. “Não precisa chover muito para alagar as casas. Qualquer pancada enche rapidinho, até um metro dentro das casas”, contou. O vereador Tito Zeglin destacou a importância de poder cumprir o compromisso que havia firmado com os moradores, que há anos vêm sofrendo prejuízos materiais e problemas de saúde.
Segundo Zeglin, pelas regras da Secretaria do Meio Ambiente não é mais possível canalizar o rio. O que pode ser feito é uma espécie de galeria aberta. “A obra é necessária porque os terrenos deste pessoal estão desmoronando por causa da erosão”, explicou.
As casas cercam as duas margens do córrego na quadra entre as ruas Adelino Leal Nunes e Estanislau Krowinski. Para realizar o trabalho, a prefeitura terá que conversar com cada morador para ter acesso ao rio. “Será um trabalho artesanal, que aos poucos conseguiremos fazer”, disse o engenheiro Santos. Os técnicos avisaram aos moradores que o trabalho será feito por pessoas devidamente identificadas, para poderem entrar nas residências.
Emenda
Em 2009, Tito Zeglin apresentou uma emenda orçamentária no valor de R$ 150 mil para que a prefeitura pudesse realizar o trabalho. O processo licitatório foi concluído e a empresa Iole Construtora deverá iniciar as atividades já na próxima semana. O vereador mostrou aos moradores a ordem de serviço assinada. “Vejam como a coisa tem funcionado. Ontem foi assinado e hoje já estamos aqui com o engenheiro para analisar o local para iniciar o serviço”, disse.
Moradores agradecem
Há 50 anos dona Maria Malvina de Oliveira, 74, e o marido, Ari de Oliveira, 75, moram na rua Maria Bueno, no Bairro Novo Mundo. Quando se mudaram para lá, o córrego Santa Bernadete era só um fio de água que cruzava o quintal. Nem imaginavam que, hoje, chegaria a ocupar quase cinco metros, de uma margem à outra. Os problemas vieram junto com o povoamento da região. As construções fizeram com que a água não tivesse mais para onde escoar, a não ser o rio. As casas não tinham ligação de esgoto junto à rede coletora e todos os dejetos de cada residência que margeava o córrego caíam nele. O mau cheiro e ratos tornaram-se uma rotina. No ano passado, a situação começou a melhorar, quando a Sanepar veio e regularizou o esgoto das casas, canalizando direto para a rede coletora de esgoto, que vai cair em uma estação de tratamento. Porém, o maior problema agora são as chuvas, que frequentemente inundam os quintais e até mesmo as casas mais próximas ao córrego.
“Lutamos a vida inteira por causa desta valeta. Está sempre cheia e o mau cheiro é muito ruim. Quase não acredito que a obra vai começar. É a melhor notícia da nossa vida”, agradeceu Maria. Segundo ela, o casal já tentou se mudar dali, mas não consegue vender o imóvel por que ninguém quer morar junto ao córrego.
A algumas casas de distância, o morador José Catarina também sofre com o problema do córrego no quintal. Com algumas economias ele iria iniciar a obra de um muro de arrimo por conta própria, mas a boa notícia chegou nesta quarta-feira. “Não precisa chover muito para alagar as casas. Qualquer pancada enche rapidinho, até um metro dentro das casas”, contou. O vereador Tito Zeglin destacou a importância de poder cumprir o compromisso que havia firmado com os moradores, que há anos vêm sofrendo prejuízos materiais e problemas de saúde.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba