"O Legislativo não se resume às sessões", diz presidente da Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 09/05/2018 15h30, última modificação 27/10/2021 06h55

“Talvez uma parcela da população não perceba isso, mas a performance do vereador não pode ser medida só pelas sessões plenárias, três vezes por semana”, disse o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Serginho do Posto (PSDB). “Eu percebo o afinco e o denodo dos mandatos”, defendeu o parlamentar, que utilizou a tribuna no fim da sessão plenária para um balanço da atual gestão à frente do Legislativo. Para Serginho, é a sociedade quem apresenta demandas variadas aos vereadores, que se esforçam para atendê-las.

O presidente da Câmara argumentou que, extrapolando o senso comum sobre o que deveria ser um mandato, por exemplo, vereadores de Curitiba têm se desdobrado buscando soluções para os problemas de segurança pública da cidade. Serginho citou nominalmente o exemplo de Mauro Ignácio (PSB), que ontem abordou o assunto em plenário (leia mais). Antes, Bruno Pessuti (PSD) destacou a realização de audiências públicas e diligências das comissões temáticas, destacando a ida da Comissão de Meio Ambiente à unidade da Essencis – que recebe resíduos gerados pela cidade (leia mais).

Serginho do Posto, Bruno Pessuti e Mauro Ignácio formam a Comissão Executiva da Câmara Municipal, por ocuparem respectivamente os postos de presidente, primeiro e segundo secretários. “No início da gestão, estabelecemos dois objetivos: a revisão do Regimento Interno e a reorganização da administração do Legislativo, pautando os atos pela transparência e economicidade. Isso foi feito”, declarou o presidente. “Os vereadores compreenderam as mudanças [na gestão da Casa] e devolvemos R$ 43 milhões [aos cofres públicos do Município]”, destacou Serginho do Posto.

Esse número é a soma do dinheiro repassado pela Prefeitura de Curitiba à Câmara Municipal e que não foi utilizado pelo Legislativo, pois se acrescentar o porcentual do qual o Legislativo abriu mão antecipadamente o valor chega a R$ 74 milhões de economia em 2017. Serginho do Posto garantiu que a economia vai continuar, argumentando que esse é um trabalho que não dá visibilidade, mas reflete positivamente para a população, pois reforça as políticas públicas do Município.

“Nesse ano fizemos alguns investimentos nos anexos da Câmara, para garantir a segurança. Já que optamos por revogar a lei do novo prédio [para o Legislativo], estamos com a manutenção em dia. Até o final do mês inauguraremos a Sala das Comissões [no subsolo do Palácio Rio Branco]”, destacou. “O trabalho [do vereador] não se resume ao que fazemos em plenário”, concordou Bruno Pessuti, “aquilo que a Câmara devolveu é mais do que a regulamentação dos aplicativos de transporte deram à cidade”. Para o primeiro secretário, os debates que a sociedade propõe, e que são acolhidos pelas comissões, audiências públicas e Tribunas Livres também são importantes.

“E não existe na Câmara nada que não foi publicizado. Adotamos a transparência para todos os atos”, acrescentou Serginho do Posto. “Em 14 anos nunca tivemos tanta transparência nesta Casa. A informação é dada a qualquer cidadão em tempo real. Via Lei de Acesso à Informação, a média de resposta é de 3 dias. A produtividade não pode ser medida conforme a matéria, e a performance não pode ser medida somente pelas sessões plenárias”, concluiu.

O breve pronunciamento de Serginho do Posto foi uma resposta a questionamentos de uma emissora de TV e foi elogiado por Toninho da Farmácia (PDT). O vereador, que é segundo vice-presidente, compondo a Mesa Executiva da Casa, destacou a forma como Serginho conduz o Legislativo. “Precisamos de transparência no trabalho, e é o que o senhor está fazendo”, disse.