"O Governo do Paraná garante aporte do metrô", diz secretário
“O compromisso está mantido. Para o metrô ou qualquer outro projeto de mobilidade urbana, o Governo do Paraná vai garantir o aporte financeiro acordado.” A declaração foi dada pelo secretário de estado de Planejamento, Silvio Barrros, aos vereadores Tico Kuzma (PROS) e Bruno Pessuti (PSC), respectivamente presidente e relator da Comissão Especial do Metrô da Câmara de Curitiba. A reunião aconteceu na tarde desta quarta-feira (26).
Dos R$ 4,7 bilhões autorizados para a execução e operação do metrô, R$ 1,8 bilhão é verba federal, R$ 700 milhões da prefeitura e R$ 1,5 bilhão virá da iniciativa privada. O aporte financeiro do governo estadual é R$ 700 milhões, mas segundo Barros, a data de liberação do recurso só será definida “a partir da realização da nova licitação” – que deverá ser realizada até o fim deste semestre, de acordo com anúncio feito pelo secretário municipal de Planejamento, Fábio Scatolin, ao próprio colegiado (leia mais).
Questionado pelos vereadores se Estado pode assumir parte da correção inflacionária sobre o valor do projeto, o secretário explicou que, “devido à atual crise econômica, que força a administração pública a enxugar despesas e realocar investimentos”, nenhum novo aporte diferente poderá ser garantido. “Independentemente se o metrô sair ou não do papel, o compromisso do governo estadual está mantido. O aporte acordado em 2013 será investido no metrô ou em algum projeto viário da capital”, reforçou.
Para o presidente da comissão, mesmo não se comprometendo com mais recursos, o posicionamento é importante “porque dá um rumo à Prefeitura de Curitiba no momento da publicação do novo edital, não prevendo a possibilidade de mais ajuda do Estado”. “Vamos enviar um ofício ao Ministério das Cidades, perguntando da possibilidade de um novo aporte financeiro ao longo da construção do metrô”, adiantou Tico Kuzma.
Plano Plurianual
Silvio Barros ainda orientou a Comissão do Metrô a participar da audiência pública virtual sobre o Plano Plurianual 2016-2019 do governo estadual, com sugestões sobre a integração do metrô de Curitiba com a região metropolitana e outros projetos de mobilidade urbana. A consulta pública está disponível na internet até dia 31 de agosto.
A comissão
Os trabalhos da Comissão do Metrô dizem respeito aos três estágios de realização da obra: a legislação, a administração dos recursos e a licitação. O projeto prevê a construção de 21 estações distribuídas ao longo dos 22,4 km do trajeto que liga os bairros Santa Cândida e Cidade Industrial. O orçamento total da iniciativa foi avaliado em R$ 4,7 bilhões.
A próxima reunião do colegiado foi agendada para 14 de setembro, às 14h30. Tico Kuzma adiantou que a pauta será a discussão do projeto de lei que regulamenta o futuro sistema metroviário (ainda não protocolado na Câmara Municipal). Além dele e de Bruno Pessuti, também integram a comissão os vereadores: Serginho do Posto (PSDB), Carla Pimentel (PSC), Chico do Uberaba (PMN), Dona Lourdes (PSB), Helio Wirbiski (PPS), Jonny Stica (PT) e Valdemir Soares (PRB).
Dos R$ 4,7 bilhões autorizados para a execução e operação do metrô, R$ 1,8 bilhão é verba federal, R$ 700 milhões da prefeitura e R$ 1,5 bilhão virá da iniciativa privada. O aporte financeiro do governo estadual é R$ 700 milhões, mas segundo Barros, a data de liberação do recurso só será definida “a partir da realização da nova licitação” – que deverá ser realizada até o fim deste semestre, de acordo com anúncio feito pelo secretário municipal de Planejamento, Fábio Scatolin, ao próprio colegiado (leia mais).
Questionado pelos vereadores se Estado pode assumir parte da correção inflacionária sobre o valor do projeto, o secretário explicou que, “devido à atual crise econômica, que força a administração pública a enxugar despesas e realocar investimentos”, nenhum novo aporte diferente poderá ser garantido. “Independentemente se o metrô sair ou não do papel, o compromisso do governo estadual está mantido. O aporte acordado em 2013 será investido no metrô ou em algum projeto viário da capital”, reforçou.
Para o presidente da comissão, mesmo não se comprometendo com mais recursos, o posicionamento é importante “porque dá um rumo à Prefeitura de Curitiba no momento da publicação do novo edital, não prevendo a possibilidade de mais ajuda do Estado”. “Vamos enviar um ofício ao Ministério das Cidades, perguntando da possibilidade de um novo aporte financeiro ao longo da construção do metrô”, adiantou Tico Kuzma.
Plano Plurianual
Silvio Barros ainda orientou a Comissão do Metrô a participar da audiência pública virtual sobre o Plano Plurianual 2016-2019 do governo estadual, com sugestões sobre a integração do metrô de Curitiba com a região metropolitana e outros projetos de mobilidade urbana. A consulta pública está disponível na internet até dia 31 de agosto.
A comissão
Os trabalhos da Comissão do Metrô dizem respeito aos três estágios de realização da obra: a legislação, a administração dos recursos e a licitação. O projeto prevê a construção de 21 estações distribuídas ao longo dos 22,4 km do trajeto que liga os bairros Santa Cândida e Cidade Industrial. O orçamento total da iniciativa foi avaliado em R$ 4,7 bilhões.
A próxima reunião do colegiado foi agendada para 14 de setembro, às 14h30. Tico Kuzma adiantou que a pauta será a discussão do projeto de lei que regulamenta o futuro sistema metroviário (ainda não protocolado na Câmara Municipal). Além dele e de Bruno Pessuti, também integram a comissão os vereadores: Serginho do Posto (PSDB), Carla Pimentel (PSC), Chico do Uberaba (PMN), Dona Lourdes (PSB), Helio Wirbiski (PPS), Jonny Stica (PT) e Valdemir Soares (PRB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba