Novo planejamento estratégico da CMC amplia participação de servidores

por Claudia Krüger — publicado 07/06/2021 10h37, última modificação 07/06/2021 10h37
Proposta é que equipe da Câmara participe da elaboração do plano que deve ser executado nos próximos anos.
Novo planejamento estratégico da CMC amplia participação de servidores

Projeto de resolução contempla estruturas administrativa e legislativa da Casa. (Foto: Divulgação/Pixabay)

Em breve a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) terá novas diretrizes para a elaboração de um Planejamento Estratégico voltado à estrutura administrativa e legislativa da Casa. Para isso, foi protocolado um projeto de resolução que determina como ocorrerá a confecção desse plano, assim como a coordenação e monitoramento do andamento dos trabalhos (004.00002.2021). A matéria foi apresentada pela Comissão Executiva, formada pelo presidente Tico Kuzma (Pros), Flávia Francischini (PSL) e Professora Josete (PT), primeira e segunda secretárias, respectivamente. 

No mês de abril, a Mesa Diretora promoveu uma reunião com as chefias administrativas, a fim de alinhar ações, metas e prazos para a elaboração de um plano de trabalho (leia mais). De acordo com o assessor de projetos e gestão do Legislativo, Thiago Soares, a nova proposta é tornar o processo mais participativo, com a contribuição de todos os setores. Em novembro do ano passado, a CMC aprovou uma resolução para a execução desse planejamento mas, com a atualização proposta no novo projeto, o anterior será revogado. 

De acordo com o texto, o plano deverá contemplar ações de curto, médio e longo prazo, não podendo ser inferior a quatro anos. A preferência é que todo planejamento tenha um horizonte de 10 anos para sua execução. O acompanhamento das ações previstas deverá ser contínuo e, a cada primeiro trimestre, poderá haver a reavaliação de ações e metas, a partir da análise dos resultados obtidos, conforme estabelecer o Comitê Gestor. 

O colegiado será formado por um integrante da Diretoria-Geral, da Assessoria de Projetos e Gestão, do Departamento de Administração e Finanças (DAF) e do Departamento de Plenário e Processos Legislativos (Deprole). Também irão compor o comitê a Procuradoria Jurídica, a Controladoria do Legislativo, a Escola do Legislativo e um membro qualificado indicado pela Diretoria-Geral. 

Entre as atribuições do grupo estão a definição da metodologia para a execução do planejamento, a coordenação de todos os processos envolvidos, a submissão à aprovação pela Comissão Executiva da Câmara, além da apresentação trimestral do andamento e de monitoramento do processo. 

A administração da CMC pretende, com este projeto, atestar aos integrantes do Comitê Gestor as competências necessárias para a implementação do planejamento, dentro dos prazos estabelecidos. “De modo a garantir que o instrumento estratégico seja eficiente e capaz de prever propostas de curto, médio e longo prazo que resistam às variações de natureza política e administrativa às quais a Câmara está sujeita”, afirmam Tico Kuzma, Flávia Francischini e Professora Josete, na defesa da proposição. 

De acordo com Thiago Soares, assessor de projetos e gestão, será realizado um levantamento, junto a cada área da CMC, de suas oportunidades, fortalezas, fraquezas e ameaças (análise SWOT). A partir disso, serão elencados os dados obtidos para a elaboração de uma matriz SWOT de todo o Legislativo. Haverá ainda uma análise das diretrizes estratégicas da Casa e a reavaliação de sua missão e valores, a fim de embasar o propósito estabelecido pela Mesa Diretora, também integrada por Alexandre Leprevost (SD) e Tito Zeglin (PDT), primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente, além de Professor Euler (PSD) e Mauro Ignácio (DEM), terceiro e quarto secretários. 

Tramitação

Lido no pequeno expediente da sessão do dia 25 de maio, o projeto de resolução está sob análise da Procuradoria Jurídica da Câmara (Projuris), para depois seguir à verificação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso acatado, passa por avaliação das comissões permanentes do Legislativo, indicadas pela CCJ de acordo com o tema da proposta. Durante o trâmite, mais documentos ou estudos sobre o tema podem ser requisitados. Se admitida pelo plenário, a resolução entra em vigor na data de publicação no Diário da Câmara.