Novo modelo de educação é apresentado na Câmara
Os vereadores de Curitiba tiveram a oportunidade de conhecer detalhes sobre as universidades profissionalizantes no Estado, antigas escolas técnicas da Universidade Federal do Paraná. O novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica foi apresentado pelo reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet), Alípio Santos Leal Neto, nesta quarta-feira (6), na Câmara Municipal, a convite do vereador Tito Zeglin (PDT).
As instituições surgiram da integração entre as escolas técnicas, agrotécnicas e centros federais de educação tecnológica (Cefets), unidos por uma política pedagógica comum. O perfil de ensino do instituto é diferente das universidades tradicionais. “Os Ifets são voltados para a educação profissionalizante e técnica, com a possibilidade do estudante atuar desde a iniciação até o doutorado”, explicou Neto. O reitor enfatizou a carência de mais de seis milhões de técnicos no Brasil para sustentar o desenvolvimento do País. “As indústrias trazem pessoal de fora para atender a demanda. Não se faz mais progresso só com bacharéis”, disse.
Alípio Leal Neto veio à Casa pedir o apoio dos vereadores para o crescimento da instituição, visando melhorar o atendimento à população. Para ele, “este é um momento histórico e de extrema importância para a cidade”. Além de Curitiba, os institutos estão presentes em mais sete cidades paranaenses (Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco Borba, Londrina e Umuarama) e oferecem metade das vagas ao ensino técnico integrado, possibilitando a formação já nessa etapa do ensino. Na educação superior, Neto destacou os cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos, com 30% das vagas. Outros 20% são reservados a licenciaturas em ciências da natureza. Ainda há incentivo às licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.
De acordo com o reitor, os Ifets têm grande inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo os benefícios à comunidade. Os institutos têm autonomia para criar e extinguir cursos, além de exercer a função de certificadores de competências profissionais. A prefeitura de Curitiba estuda, segundo Neto, doação de terreno para o instituto, visando ampliar o ensino.
As instituições surgiram da integração entre as escolas técnicas, agrotécnicas e centros federais de educação tecnológica (Cefets), unidos por uma política pedagógica comum. O perfil de ensino do instituto é diferente das universidades tradicionais. “Os Ifets são voltados para a educação profissionalizante e técnica, com a possibilidade do estudante atuar desde a iniciação até o doutorado”, explicou Neto. O reitor enfatizou a carência de mais de seis milhões de técnicos no Brasil para sustentar o desenvolvimento do País. “As indústrias trazem pessoal de fora para atender a demanda. Não se faz mais progresso só com bacharéis”, disse.
Alípio Leal Neto veio à Casa pedir o apoio dos vereadores para o crescimento da instituição, visando melhorar o atendimento à população. Para ele, “este é um momento histórico e de extrema importância para a cidade”. Além de Curitiba, os institutos estão presentes em mais sete cidades paranaenses (Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco Borba, Londrina e Umuarama) e oferecem metade das vagas ao ensino técnico integrado, possibilitando a formação já nessa etapa do ensino. Na educação superior, Neto destacou os cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos, com 30% das vagas. Outros 20% são reservados a licenciaturas em ciências da natureza. Ainda há incentivo às licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.
De acordo com o reitor, os Ifets têm grande inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo os benefícios à comunidade. Os institutos têm autonomia para criar e extinguir cursos, além de exercer a função de certificadores de competências profissionais. A prefeitura de Curitiba estuda, segundo Neto, doação de terreno para o instituto, visando ampliar o ensino.
Nacional
A lei federal que criou os institutos foi sancionada em dezembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os institutos fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A proposta é atingir, no ano que vem, 354 unidades e, posteriormente, ampliar o número de vagas para 500 mil no País.
A lei federal que criou os institutos foi sancionada em dezembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os institutos fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A proposta é atingir, no ano que vem, 354 unidades e, posteriormente, ampliar o número de vagas para 500 mil no País.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba