Novas exigências da Fifa elevam valor das obras na Arena
A diretoria do Clube Atlético Paranaense divulgou nesta quinta-feira (5), em reunião com a Comissão da Copa da Câmara Municipal de Curitiba, os novos valores de referência para as obras de adequação do estádio Joaquim Américo, a Arena da Baixada, para a Copa do Mundo de 2014. A revisão dos custos, já adequados às novas exigências da Fifa, teria elevado para R$ 220 milhões o montante necessário para qualificar o estádio para o campeonato internacional.
De acordo com o presidente do Conselho Administrativo do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, a diferença ocorre por conta da estimativa inicial de R$ 135 milhões ter sido feita conforme os parâmetros exigidos na África do Sul. Para a Copa de 2014, a Fifa condicionou a certificação dos estádios a novas condições estruturais, não previstas anteriormente. “O Atlético quer receber a Copa do Mundo da maneira mais transparente possível, não queremos nada a sete chaves. Depende do resultado da licitação, que pode indicar um valor menor ou maior. Nós cumpriremos o compromisso de investir R$ 45 milhões no processo”, afirmou Malucelli. O vice-presidente do conselho, Enio Fornea Júnior, adiantou que outro estudo atualizado, feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), fixou o novo valor de referência em R$ 175 milhões. Para atingir esse número mais baixo, a equipe técnica do Ippuc teria considerado isenções fiscais na faixa dos 15%, o reaproveitamento de materiais e outras medidas.
“O Clube Atlético Paranaense é parceiro da cidade. Até agora, quem gastou com a Copa do Mundo fomos nós, que já investimos R$ 17,5 milhões em obras e estudos técnicos. Todos sabemos que quanto menor o custo e o prazo de execução da obra, melhor para a capital”, argumentou Enio Fornea. A diretoria do clube informou que entre as exigências da Fifa responsáveis pelo aumento da despesa estão a construção de um prédio inteiramente novo, com área de 5 mil m², para receber a imprensa; a troca de todas as cadeiras numeradas do estádio, por modelos rebatíveis; um sistema de iluminação três vezes mais potente; ar-condicionado em todos os ambientes, inclusive os corredores, e geradores de emergência, para o caso de blecaute durante as partidas.
Segundo Marcos Malucelli, essas exigências significarão obras no estádio Joaquim Américo que o clube de futebol não precisaria realizar para disputar qualquer campeonato interclubes internacional, sendo utilizadas somente durante a Copa do Mundo. “Só o novo sistema de iluminação e ar-condicionado vai aumentar em sete vezes a nossa conta de luz, que hoje é de R$ 35 mil”, afirmou o presidente do conselho administrativo.
O presidente da Comissão da Copa, vereador Pedro Paulo (PT), elogiou a disposição do Atlético em repassar todos esses números em primeira mão para os vereadores de Curitiba, até então restritos aos governos estadual e municipal. “A diretoria do Atlético entende que é preciso haver transparência no processo, que é o mesmo posicionamento da Comissão da Copa”, afirmou o vereador. Pedro Paulo vê a possibilidade de a diferença ser captada na iniciativa privada. “Os vereadores de Curitiba entendem que a obra interessa ao mercado, tem como ser viabilizada. Também entendemos que haverá, sim, um legado para o próprio clube ao participar da Copa, como o aumento do patrimônio e a adequação do entorno do estádio, por exemplo.”
O secretário estadual da Copa, Mario Celso Cunha, também enxerga em parcerias o caminho para trazer o evento internacional para a cidade. “Temos que encontrar soluções num curto espaço de tempo e faremos isto. O governo do Paraná está trabalhando dessa forma, vendo a possibilidade de novos parceiros para viabilizar a Copa”, reforça Mario Celso. O otimismo é compartilhado pelo líder do prefeito na Câmara de Curitiba, vereador João do Suco (PSDB), que defendeu o posicionamento do clube de futebol até o momento. “O Atlético quer a Copa, não está arredando o pé. Hoje eles demostraram competência e empenho pela realização do campeonato em Curitiba, mostrando que cumprem o termo de compromisso assumido entre o governo estadual, a prefeitura e o clube”, diz o vereador. “O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba sabem da nossa dificuldade para a captação desses recursos, já que o Atlético não comprometerá o seu patrimônio e o futuro do clube pela Copa do Mundo. Não assumiremos encargos além da nossa capacidade. É essa postura séria que nos colocou na posição financeira privilegiada que vivemos hoje, em relação aos outros clubes”, analisou Malucelli.
Participaram da reunião os vereadores Juliano Borghetti (PP), Zezinho do Sabará (PSB), Jorge Yamawaki (PSDB), Valdemir Soares (PRB), Serginho do Posto (PSDB), Roberto Hinça (PDT) e Julieta Reis (DEM).
De acordo com o presidente do Conselho Administrativo do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, a diferença ocorre por conta da estimativa inicial de R$ 135 milhões ter sido feita conforme os parâmetros exigidos na África do Sul. Para a Copa de 2014, a Fifa condicionou a certificação dos estádios a novas condições estruturais, não previstas anteriormente. “O Atlético quer receber a Copa do Mundo da maneira mais transparente possível, não queremos nada a sete chaves. Depende do resultado da licitação, que pode indicar um valor menor ou maior. Nós cumpriremos o compromisso de investir R$ 45 milhões no processo”, afirmou Malucelli. O vice-presidente do conselho, Enio Fornea Júnior, adiantou que outro estudo atualizado, feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), fixou o novo valor de referência em R$ 175 milhões. Para atingir esse número mais baixo, a equipe técnica do Ippuc teria considerado isenções fiscais na faixa dos 15%, o reaproveitamento de materiais e outras medidas.
“O Clube Atlético Paranaense é parceiro da cidade. Até agora, quem gastou com a Copa do Mundo fomos nós, que já investimos R$ 17,5 milhões em obras e estudos técnicos. Todos sabemos que quanto menor o custo e o prazo de execução da obra, melhor para a capital”, argumentou Enio Fornea. A diretoria do clube informou que entre as exigências da Fifa responsáveis pelo aumento da despesa estão a construção de um prédio inteiramente novo, com área de 5 mil m², para receber a imprensa; a troca de todas as cadeiras numeradas do estádio, por modelos rebatíveis; um sistema de iluminação três vezes mais potente; ar-condicionado em todos os ambientes, inclusive os corredores, e geradores de emergência, para o caso de blecaute durante as partidas.
Segundo Marcos Malucelli, essas exigências significarão obras no estádio Joaquim Américo que o clube de futebol não precisaria realizar para disputar qualquer campeonato interclubes internacional, sendo utilizadas somente durante a Copa do Mundo. “Só o novo sistema de iluminação e ar-condicionado vai aumentar em sete vezes a nossa conta de luz, que hoje é de R$ 35 mil”, afirmou o presidente do conselho administrativo.
O presidente da Comissão da Copa, vereador Pedro Paulo (PT), elogiou a disposição do Atlético em repassar todos esses números em primeira mão para os vereadores de Curitiba, até então restritos aos governos estadual e municipal. “A diretoria do Atlético entende que é preciso haver transparência no processo, que é o mesmo posicionamento da Comissão da Copa”, afirmou o vereador. Pedro Paulo vê a possibilidade de a diferença ser captada na iniciativa privada. “Os vereadores de Curitiba entendem que a obra interessa ao mercado, tem como ser viabilizada. Também entendemos que haverá, sim, um legado para o próprio clube ao participar da Copa, como o aumento do patrimônio e a adequação do entorno do estádio, por exemplo.”
O secretário estadual da Copa, Mario Celso Cunha, também enxerga em parcerias o caminho para trazer o evento internacional para a cidade. “Temos que encontrar soluções num curto espaço de tempo e faremos isto. O governo do Paraná está trabalhando dessa forma, vendo a possibilidade de novos parceiros para viabilizar a Copa”, reforça Mario Celso. O otimismo é compartilhado pelo líder do prefeito na Câmara de Curitiba, vereador João do Suco (PSDB), que defendeu o posicionamento do clube de futebol até o momento. “O Atlético quer a Copa, não está arredando o pé. Hoje eles demostraram competência e empenho pela realização do campeonato em Curitiba, mostrando que cumprem o termo de compromisso assumido entre o governo estadual, a prefeitura e o clube”, diz o vereador. “O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba sabem da nossa dificuldade para a captação desses recursos, já que o Atlético não comprometerá o seu patrimônio e o futuro do clube pela Copa do Mundo. Não assumiremos encargos além da nossa capacidade. É essa postura séria que nos colocou na posição financeira privilegiada que vivemos hoje, em relação aos outros clubes”, analisou Malucelli.
Participaram da reunião os vereadores Juliano Borghetti (PP), Zezinho do Sabará (PSB), Jorge Yamawaki (PSDB), Valdemir Soares (PRB), Serginho do Posto (PSDB), Roberto Hinça (PDT) e Julieta Reis (DEM).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba