Notas de Plenário II - Sessão ordinária de 10 de fevereiro
Coisa pública
O vereador Pier Petruzziello (PTB) elogiou, da bancada, o parlamentar Paulo Salamuni (PV) pelo período em que ele comandou o Executivo. Salamuni ocupou o cargo de prefeito de Curitiba entre os dias 1 e 5 fevereiro, enquanto Gustavo Fruet (PDT) participava do evento C40 (fórum bianual de 63 prefeitos de todo o mundo, realizado na África) e Mirian Gonçalves estava no Paraguai, em viagem oficial. “O vereador Paulo Salamuni demonstra capacidade para gerir a coisa pública e nos orgulha a sua conduta na direção da Câmara Municipal”, disse Pier. (Foto 2)
Transparência
“Nós temos trabalhado de forma transparente, com os vereadores atendendo seus eleitores e comunidades. Eu ter assumido a Prefeitura de Curitiba é uma homenagem não para a minha pessoa, mas para toda a Câmara Municipal”, respondeu Paulo Salamuni, após ser elogiado por Pier Petruzziello. “Nem sentimos sua falta tanto assim, presidente, pois o vereador Tito Zeglin (PDT) o representou à altura”, brincou Valdemir Soares (PRB). Na ausência de Salamuni, a direção do Legislativo ficou a cargo do pedetista, 1º vice-presidente da Câmara Municipal. (Foto 1)
Ritmo fiscalizador
No início da sessão, o vereador Chicarelli (PSDC) antecipou que pedirá informações sobre a viagem do prefeito Gustavo Fruet ao exterior. Ele questionou a necessidade do gestor público visitar duas cidades na África do Sul, Joanesburgo e Cidade do Cabo. “Curitiba está cheia de pepinos e ele tira férias”, exclamou o parlamentar, alertando que continuará “no mesmo ritmo fiscalizador” do ano passado. Chicarelli também prometeu solicitar a abertura de uma CPI para investigar suposto esquema de corrupção no recolhimento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Rei e rainha
A vereadora Julieta Reis (DEM) usou o horário da liderança partidária para relatar participação dela e dos vereadores Pedro Paulo (PT) e Professora Josete (PT) na comissão de dez membros que escolheu o rei momo e a rainha do carnaval curitibano. O evento foi realizado na sexta-feira, no Memorial de Curitiba, e resultou na escolha de Jonas dos Santos, 23 anos, e Larissa Sancyara de Araujo, 20 anos.
Bloco de Carnaval
Julieta Reis também elogiou o Bloco Garibaldis e Sacis, que no domingo reuniu milhares de pessoas na Avenida Marechal Deodoro. O evento de pré-carnaval foi realizado pela primeira vez no local, em vez de ser festejado no Largo da Ordem, como nos anos anteriores. “Podemos não ter as dimensões do Rio de Janeiro e Bahia, mas o nosso carnaval é criativo e animado”, disse a vereadora.
Linha Verde
O vereador Tito Zeglin (PDT) usou o espaço das explicações pessoais para elogiar a iniciativa de Paulo Salamuni, enquanto prefeito em exercício de Curitiba, em um evento oficial, em cobrar dos secretários municipais a conclusão das obras da Linha Verde. “Eu gostei da atitude. Faltam apenas 250 metros da pista exclusiva. Temos que concluir essa obra rapidamente”, cobrou Zeglin.
“Jogo de cintura”
Cobrando mais “jogo de cintura” da Prefeitura de Curitiba, o vereador Valdemir Soares (PRB) reclamou da dificuldade que ele e outros parlamentares estariam encontrando no relacionamento com o Executivo. “Se você não atende o representante do povo, está desrespeitando a população”, exigiu. “O meu objetivo não é criar preocupação política, mas ajudar na funcionabilidade”, explicou. O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), disse que reclamações serão verificadas pontualmente.
Comodato
Toninho da Farmácia (PP) questiona à Prefeitura a respeito do contrato de comodato de um barracão localizado na rua Antônia Molina Bella, na Vila Verde, CIC. Toninho pede informações como o tempo de contrato e a finalidade do comodato.
Segurança
O contrato firmado entre a Prefeitura Municipal e a Empresa de Segurança G5 também foi alvo de questionamento de Toninho da Farmácia. O parlamentar quer saber o valor do contrato, funcionamento e tipo de serviço prestado pela empresa.
Greves
Sugestão ao Executivo, apresentada por Chicarelli, prevê a implementação pela URBS de um cadastro de prestadores de serviços de vans e ônibus coletivos para atuação em épocas de greves. Segundo Chicarelli, o cidadão não pode ficar “refém” das empresas e dos trabalhadores das empresas prestadoras do transporte coletivo na capital. (Foto 3)
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