Notas de Plenário I - Sessão ordinária de 10 de março

por Assessoria Comunicação publicado 10/03/2015 14h45, última modificação 29/09/2021 10h19

Feminicídio I
Na sessão ordinária desta terça-feira (10), Professora Josete (PT) destacou em plenário a aprovação da Câmara dos Deputados, na semana passada, ao projeto de lei 8.305/2014, que classifica o feminicídio como crime hediondo. Sancionada ontem (9) pela presidente Dilma Rousseff, a matéria altera o Código Penal Brasileiro, incluindo o assassinato de mulheres por razões de gênero entre os tipos de homicídio qualificado.

Feminicídio II
“Esta foi uma vitória do movimento de mulheres, que há muito tempo faz esta discussão. É um avanço. É necessário termos as punições justas acerca da violência da mulher, pois sabemos que a violência de gênero ainda é uma das piores que acontece neste país. Uma vez que o feminicídio é colocado como homicídio qualificado, a discussão da violência contra a mulher é colocada em outro patamar de discussão”, disse Josete. (Foto 1)

Ouvidoria I
“Fiz uma pesquisa informal neste Parlamento e muitos me responderam que a ideia foi uma furada”. A frase é de Jorge Bernardi (PDT), ao sugerir a extinção da Ouvidoria de Curitiba, por meio de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM). “O cargo [de ouvidor] foi criado em 1988. Naqueles tempos talvez se justificasse a função. Mas hoje em dia, diante da crise econômica, não precisamos mais deste cargo. Os vereadores de Curitiba são os ouvidores”, complementou. (Foto 2)

Ouvidoria II
Em resposta, o primeiro-secretário do Legislativo, Pedro Paulo (PT), afirmou que a eleição do ouvidor está garantida, conforme anunciado pelo presidente Ailton Araújo (PSC) na última sexta (6). “Vereador Jorge, a Ouvidoria será um espaço a mais para quem quer acessar o Poder Público. Não tenha receio de ter mais alguém disposto a fiscalizar, inclusive a atuação do vereador. Não há o que temer de uma instituição que será firmada a partir do voto aberto dos parlamentares”. (Foto 3)

“Blocão” I
Em reunião nesta segunda-feira (9), o maior bloco parlamentar da Câmara Municipal – formado pelo PSC, PV, PT, PPS e PTB – terá nova liderança. Carla Pimentel (PSC) substitui Pedro Paulo (PT) como líder, e Helio Wirbiski (PPS) será o vice-líder, no lugar de Bruno Pessuti (PSC). “A mudança foi decidida com tranquilidade”, disse o petista, ao fazer o comunicado em plenário.

“Blocão” II

O “blocão”, com algumas alterações, resultou do grupo que venceu a disputa pela eleição da Mesa Diretora do Legislativo, ano passado. Também são integrantes:  Professora Josete e Jonny Stica, do PT; Cristiano Santos, Aladim Luciano e Paulo Salamuni, PV; Tiago Gevert, Rogerio Campos, Mestre Pop e Ailton Araujo, da bancada do PSC; Pier Petruzziello e Geovane Fernandes, ambos do PTB; e Paulo Rink (PPS).

Registro
Jorge Bernardi (PDT) registrou a presença, em plenário, do presidente da Confederação dos Servidores do Poder Legislativo e dos Tribunais de Contas do Brasil (Confelegis), Antonio Carlos Fernandes Lima Junior. A entidade abrange cerca de 600 mil servidores do Poder Legislativo e dos Tribunais de Contas do país – nas instâncias municipal, estadual e federal. (Foto 4)

MMA
Noemia Rocha (PMDB) registrou a presença em plenário do lutador de MMA Naldo Silva. “Ele é de Roraima, mas agora mora e treina em Curitiba, além de ser membro da Igreja Assembleia de Deus Rocha Eterna”. Segundo a vereadora, o cartel de Naldo é de 24 lutas, com 20 vitórias, sendo 13 por nocaute, e quatro derrotas. “A próxima luta dele será em maio, nos Estados Unidos, pela Legacy Fighting Championship (LFC); haverá transmissão na FOX e no Canal Interativo”, informou. (Foto 5)

Direito de resposta I
Cristiano Santos (PV) utilizou o espaço das explicações pessoais para apresentar resposta a interpelação judicial apresentada por ele em função de reportagem publicada no jornal Impacto Paraná (em novembro de 2014), que o acusava de participar da “Máfia das Funerárias” e de estar “arquitetando manobras visando prejudicar o andamento do projeto de alteração da Lei das Funerárias”. (Foto 6)

Direito de resposta II

O parlamentar leu trechos das respostas apresentadas pelo periódico, onde, segundo ele, houve recuo nas acusações. “Agora eles dizem que não cabe a eles me julgar, que não podem me identificar como autor destas supostas manobras, mas no momento da publicação não foi assim que eles agiram. Nunca tive colaboração de funerárias e não tenho nenhuma relação com elas. Ajo apenas com a minha consciência”, esclareceu.