Notas da sessão plenária de 31 de março

por Por José Lázaro Jr. e Higor Paulino* — publicado 01/04/2021 08h51, última modificação 01/04/2021 08h51
Proposições lidas no pequeno expediente, debates, registros, visitas e outros conteúdos.
Notas da sessão plenária de 31 de março

Notas da sessão plenária de 31 de março. (Arte: Laura Pereira/CMC)

Mensagens por celular I

Os vereadores Professor Euler (PSD) e Dalton Borba (PDT) comentaram, em plenário, terem recebido mensagens em seus telefones celulares pessoais pedindo o apoio à proposta de lei para regulamentar o homeschooling em Curitiba. “Não tenho problema em receber mensagens para apoiar projetos, mas é desagradável quando ela chega às 3 h, 4 h [da madrugada]”, comentou Euler. No mesmo sentido, Borba destacou que a CMC disponibiliza, em sua página na internet, telefone, e-mails e canais oficiais para esse tipo de contato (confira aqui).

Mensagens por celular II

Euler colocou em dúvida a lisura desses contatos. “Nem sei se são pessoas reais, talvez sejam robôs, pois eu via lá telefones com códigos [de área] 71, 85, 94. Para todos eles eu perguntei se moravam em Curitiba. Alguns não responderam e outros disseram que não moravam, mas pediam o apoio mesmo assim”, relatou. Ele sugeriu que quem utiliza a estratégia reavalie sua efetividade, pois em vez de apoio pode causar “ranço”.

Tratamento precoce

As ações do grupo Pacto pela Vida, que distribui o kit de drogas para o chamado tratamento precoce da Covid-19, foram elogiadas pelo vereador Ezequias Barros (PMB). “É um movimento de pessoas que querem ajudar o próximo, dando condições de medicar as pessoas no início e não depois, quando já está faltando ar”, afirmou. “Todas as outras doenças são tratadas dessa forma.”

Bloco parlamentar*

O vereador Herivelto Oliveira, líder do Cidadania na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), solicitou a retirada do partido do bloco parlamentar formado com o Solidariedade e o Novo (420.00017.2021). O partido passa a ser independente.

Aulas presenciais*

A declaração de que o retorno ao ensino presencial na rede pública estaria condicionado à vacinação de todos os professores, dada por Rafael Greca (DEM) em entrevista à RPC, embasa pedido de informações de Amália Tortato (Novo) à Prefeitura de Curitiba (062.00167.2021). Ela pergunta “quais efeitos atribuídos pelo Executivo” à lei municipal que deu às aulas presenciais o caráter de serviço essencial. A vereadora também questiona a possibilidade de priorização à categoria na campanha de imunização.

*Texto elaborado pelo estudante de Jornalismo Higor Paulino, especial para a CMC.

Supervisão do estágio: Filipi Oliveira

Revisão: Fernanda Foggiato