Notas da sessão plenária de 29 de agosto - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 29/08/2016 14h25, última modificação 08/10/2021 08h24

Jornalistas “cabaço” I
Vereador disse que foi espalhada uma “falsa notícia” de que ele estaria inelegível. “Espalharam a falsa notícia, mas tiveram que se retratar. […] Sempre erram contra mim. […] Eles se retrataram, mas me prejudicaram. A única coisa que não gosto é de mentiras e sabotagens. Fico fulo da vida e vou pra porrada”, continuou. “Estão forçando eu a sair candidato a vereador.” Ainda durante o discurso no pequeno expediente da sessão, o parlamentar chamou jornalistas da Casa de “cabaço”: “Espero que essa fulana se retrate da cagada que fez senão vai continuar cabaça”. O presidente solicitou a retirada do palavrão das notas taquigráficas.

Jornalistas “cabaço” II
No final da sessão, no horário destinado às lideranças, o parlamentar retomou as críticas, depois de comentar o julgamento do impeachment no Senado. “Sofri injustiça atrás de injustiça. […] Meu irmão não deve ser penalizado.” Sobre a análise do afastamento definitivo de Dilma Rousseff, ele afirmou que os senadores devem “julgar com exatidão”.

Estatutos partidários I
“São coisas que a gente fala no ato, no impulso”, comentou vereador sobre expressão usada em plenário na semana passada, em relação ao prefeito, e repercutida na imprensa. “Procuro melhorar na vida pública e na vida política. Comecei uns estudos que se referem a estatutos partidários. Sou cristão, sou de centro. Jamais entraria no partido do PV. Lá [no estatuto] fala que é a favor de cessar a vida”, disse.

Estatutos partidários II
“Só para deixar claro que o estatuto do PV é extremamente democrático, aberto, e dentro do partido temos aquilo que se chama cláusula de consciência, onde é respeitada a ideologia [dos filiados]”, respondeu parlamentar que faz parte da sigla. Ele citou a candidatura de Marina Silva, evangélica, pelo PV, em 2014.

Província do Paraná
Vereador registrou que hoje se comemora a elevação da Comarca de Curitiba à categoria de Província do Paraná - denominada pela lei 704, de 29 de agosto de 1853. “Infelizmente essa não tem sido comemorada pelo povo paranaense. A data que o Paraná comemora seu aniversário é a data da instalação do governo, o 19 de dezembro.”

Transporte coletivo I
“Tem um candidato aí [à Prefeitura de Curitiba] que está dizendo que não rouba e não deixou roubar, mas as quadrilhas, os grupos, os cartéis há décadas se apropriam do orçamento público”, disse o líder da oposição em discurso no pequeno expediente da sessão, em referência ao transporte da cidade. “Esta Casa fez uma CPI por alguns meses e infelizmente medidas não foram tomadas”, acrescentou. O líder da bancada de apoio ao prefeito respondeu que cabe ao Judiciário tomar as medidas apontadas pelos vereadores, e não ao Executivo.

Transporte coletivo II
No horário destinado às lideranças, o parlamentar da oposição voltou ao tema. Ele questionou à bancada de situação sobre medidas adotadas pela administração municipal para enfrentar “esse prejuízo da Urbs”. “A Urbs enxugou sua administração para que ele pudesse enfrentar este momento difícil, em que ela está tendo queda de arrecadação. […] Essas empresas de economia mista que nunca deram prejuízo agora estão se transformando em um peso. Qual a proposta para reduzir o prejuízo dessas empresas?”, declarou.