Notas da sessão plenária de 29 de abril - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 29/04/2019 14h55, última modificação 05/11/2021 09h40

Retorno de Julieta
Afastada do plenário por motivos de saúde, a vereadora Julieta Reis (DEM) retomou o trabalho parlamentar nesta segunda-feira (29). Ela foi cumprimentada pelos colegas, a exemplo de Colpani (PSB) e Dr. Wolmir Aguiar (PSC), que felicitaram seu retorno à Câmara Municipal de Curitiba.

“Isso não vai prestar” 1

“Esse tal de patinete vai dar problema. Não tem capacete. Não tem sinalização. Isso não vai prestar”, disse hoje, na tribuna, o vereador Colpani (PSB). Ele descreveu uma situação vivida por ele, em que viu um senhor “serpenteando” no meio dos carros com um patinete, como se fosse uma moto, e ao interpelá-lo, dizendo que era perigoso fazer isso, ouviu uma grosseria. “Era só um alerta, pois logo ele iria sofrer um acidente”. (Foto)

“Isso não vai prestar” 2
Serginho do Posto (PSDB) acrescentou que, como os patinetes e bicicletas ficam nas calçadas, onde os usuários as deixam, elas se tornam um perigo para pessoas com deficiência visual e um atrapalho para os pedestres com mobilidade reduzida. “Pode haver transtorno com esses equipamentos, pois haverá acidentes”, concordou.

Eros e Psiquê
“Questionaremos se é adotado no município”, prometeu Dr. Wolmir Aguiar (PSC), referindo-se ao livro de histórias Eros e Psiquê. Ele relatou a polêmica envolvendo a publicação, utilizada em aulas para a 5ª série do Ensino Fundamental, pois em determinada parte da história haveria uma passagem em que Psiquê dialoga com um conjunto de formigas. “Diz que as formigas eram de uma classe operária e que não poderiam ajudar Psiquê, pois era uma militante de direita”, disse Wolmir, opondo-se ao conteúdo da obra. (Foto)

Revogação de homenagem 1
Revogar o título de Cidadão Honorário de Curitiba dado em 2010 pela Câmara de Vereadores ao ex-governador Beto Richa (lei municipal 13.626/2010). É o que pediu hoje, em plenário, Professor Matsuda (PDT), ao lembrar o ocorrido no dia 29 de abril de 2015, quando um protesto dos professores estaduais na frente da Assembleia Legislativa do Paraná foi reprimido com violência pelo governo estadual, deixando mais de 200 feridos. (Foto)

Revogação de homenagem 2
“Montaram um aparato de guerra, foi uma agressão covarde e indigna”, lembrou Matsuda. “Foi um massacre covarde, que jamais esqueceremos, que trataram os professores como criminosos, mas os criminosos que assaltaram os cofres públicos nós sabemos quem são”. O vereador disse que irá propor lei para revogar automaticamente homenagens dadas a pessoas condenadas pela Justiça. “Temos que preservar a força da instituição [Câmara Municipal de Curitiba”, justificou.

Posto abandonado
Há risco à vida de quem passa pela avenida Desembargador Hugo Simas, segundo o vereador Herivelto Oliveira (PPS), pois um posto de gasolina abandonado tem estruturas pendentes do antigo telhado. “Basta uma chuva com vento para uma placa dessas se desprender e ferir, ou até matar, uma pessoa”, alertou o parlamentar, que já fez essa queixa à Central 156 e via mandato. No plenário, ele exibiu imagens do local, que comprovam o risco. (Foto)

Gasto com pessoal
“Que coisa maravilhosa o ministro [da Economia] Paulo Guedes fez”, comemorou, em plenário, Maria Leticia Fagundes (PV). É que no dia 15 de abril uma portaria da Secretaria do Tesouro Nacional estabeleceu que contratações de Organizações Sociais (OSs) para prestar serviços na área da Saúde devem ser computadas como gasto com pessoal. Segundo a parlamentar, isso impacta contratos em todo o Brasil. “É uma boa notícia, pois é uma vergonha como [OSs] contratam médicos, obrigando-os a participarem de sociedade jurídica”. “Esse esquema que os prefeitos têm feito são uma vergonha”. (Foto)

Denúncias ignoradas 1
“Para investigar de 20 a 30 denúncias diárias de maus-tratos aos animais, temos apenas dois fiscais e um veículo [na Rede de Proteção Animal]”, protestou Fabiane Rosa (DC), em plenário, alertando que só em 2019 já seriam 1.500 as denúncias pendentes de ação da Prefeitura de Curitiba. Ela cobrou a integração da Rede de Proteção com as demais forças de segurança, pois entende que a agressão aos animais “via de regra vem acompanhada de mais violência, de abuso contra crianças, de violência contra a mulher”. “Quantos animais em risco faleceram? Quantas situações de abuso ocultas deixaram de ser descobertas?”, questionou.

Denúncias ignoradas 2
“Eu já estava impactada com esse fato [a falta de estrutura da Rede de Proteção Animal], e na sexta-feira recebo um documento oriundo de uma denúncia online. A resposta à solicitação de um munícipe é que [a queixa] fosse encaminhado à Força Verde. Nesse comunicado, a Central 156 assume a incapacidade da gestão de lidar com a situação dos maus-tratos [aos animais], lavando as mãos e encaminhando para órgãos estaduais. Se isso for resposta padrão, é muito sério. Eu quero saber quem deu essa orientação para a Central 156”. (Foto)

Esfaqueado
“Temos um projeto votado na Câmara, aprovado pelos vereadores, sancionado e que não está em uso até hoje, que multa os fura-catracas. Mas como nada de sério acontece, eles continuam. Hoje um fiscal da Urbs foi tentar impedir um fura-catraca e acabou esfaqueado. Ele está bem, mas poderia ter sido mais sério”, reclamou Rogério Campos (PSC), cobrando uma ação do Executivo. “Que a prefeitura faça a parte dela!”.