Notas da sessão plenária de 26 de novembro - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 26/11/2018 14h20, última modificação 03/11/2021 07h50
Repúdio
“É uma vergonha [o que foi dito] pela ex-vice-prefeita Mirian Gonçalves, ao comparar o holocausto à canalhada petista”, disse Pier Petruzziello (PTB), em plenário nesta segunda-feira (26). Ele se referia a um tweet de Mirian, no qual, segundo o parlamentar, ela perguntava “seremos nós, os vermelhos, os judeus do holocausto brasileiro?”. “O meu repúdio a essa declaração”, manifestou-se o vereador, que é líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). (Foto 1)
 
Convite ao ativismo I
A vereadora Maria Leticia Fagundes (PV) convidou os parlamentares da CMC a participarem dos debates e atividades da campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. “É uma mobilização nacional, realizada anualmente”, explicou. A campanha termina no dia 10 de dezembro, que é o Dia Internacional do Direitos Humanos.
 
Convite ao ativismo II
Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil. No Brasil, ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra. (Foto 2)
 
Regularização fundiária
“Foram atendidas em torno de 2 mil pessoas!”, comemorou, em plenário, o vereador Toninho da Farmácia (PDT), elogiando o mutirão realizado pela Cohab (Companhia de Habitação Popular de Curitiba), no bairro CIC, para a regularização fundiária das moradias daquela região. “As pessoas puderam dar entrada na escritura da sua casa e quem não conseguiu já saiu com horário marcado”, relatou. (Foto 3)
 
Templo Maior
Osias Moraes (PRB) utilizou a tribuna para marcar o aniversário de um ano de inauguração do Templo Maior da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro Rebouças, em Curitiba. “Uma obra que gerou mais de 900 empregos diretos e 6 mil vagas indiretas”, lembrou. O parlamentar disse que a construção cumpre recomendações de sustentabilidade e medidas mitigatórias, exigidas pela prefeitura, são realizadas. (Foto 4)

Reunião pública
Professora Josete (PT) fez um convite aos vereadores para participarem, nesta terça-feira (27), às 14h, de uma reunião pública no auditório da Câmara com o tema “Mulheres Negras, trabalho e resistência no Município de Curitiba”. Segundo ela, o evento pretende debater a “inclusão dessas mulheres nessa sociedade, os problemas que elas enfrentam em relação à violência, ao desemprego, aos empregos precarizados. É um tema bastante importante”.

Mais Médicos I
Professora Josete falou que o programa Mais Médicos, do Governo Federal, foi criado “no sentido de construir e fortalecer uma política pública que garanta que toda população brasileira, independente da região em que more, se é numa periferia de grande cidade, se é na Floresta Amazônica, se é no quilombo, num assentamento, que todos os cidadãos e cidadãs brasileiras possam ter acesso à saúde”. Ela ressaltou que o Mais Médicos promove uma discussão da necessidade de formação diferenciada nas universidades, para que se haja o “entendimento [aos estudantes de Medicina] da importância da profissão dos médicos e médicas na garantia da saúde pública de qualidade”.

Mais Médicos II
A parlamentar acrescentou ainda que “o programa Mais Médicos, na primeira etapa, abre contratação para os médicos brasileiros. Num segundo momento, quando as vagas não são ocupadas,  é que se abre para médicos de outras nacionalidades”. Justificou que Cuba acabou sendo o país com maior número de médicos contratados porque lá a medicina é encarada de “forma humanizada”, e que no Brasil e outros países os profissionais “acabam optando não tanto por afinidade, mas por uma questão de mercado, de ter acesso a altos salários”. Para ela, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deveria ter uma postura mais “responsável em relação às suas declarações”, porque “as palavras que ele utilizou foram extremamente ofensivas ao governo e ao povo cubano”, o que, segundo ela, ocasionou a saída daquele país do programa. (Foto 5)

Saúde mental I
Foi transferida para a próxima segunda-feira (3) a presença em plenário da coordenadora da política de Saúde Mental em Curitiba, Flávia Adachi. Ela virá ao Legislativo falar sobre as políticas públicas da área. A reunião estava marcada para esta terça (27), mas o líder do governo, Pier Petruzziello (PTB), alertou que o dia poderia não ser o ideal em função dos debates sobre o reajuste dos servidores, aprovado hoje, mas que ainda passará por segunda votação.

Saúde mental II
A mudança de data foi possível graças a acordo firmado entre as bancadas de situação e de oposição, e confirmado pelo presidente da Casa, Serginho do Posto (PSDB). Após polêmica sobre possível transformação da UPA do Pinheirinho em um Centro de Atendimento Psiquiátrico, a oposição pediu a convocação de Flávia Adachi, mas o pedido foi retirado e reapresentado em forma de convite, desta vez assinado por diversos vereadores de todas as bancadas.

Visita
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu a visita dos nove vereadores de Mamborê (PR), liderados pelo presidente da Casa, Jairo Silveira de Arruda (PDT), que foi convidado a compor a Mesa Diretora na sessão desta segunda-feira (26). Participantes do programa Câmara Mirim, realizado pelo Legislativo da cidade, também participaram da visita, acompanharam parte da sessão e conheceram as instalações da Casa. (Foto 6)

Pesar

Os vereadores observaram um minuto de silêncio pelo falecimento do médico Athos Chagas Borges e do engenheiro Datames Acastro Egg. As solicitações foram feitas por Tito Zeglin (PDT) e Thiago Ferro (PSDB) respectivamente.