Notas da sessão plenária de 24 de fevereiro
Compra de vacinas I
O vereador Pier Petruzziello (PTB) comentou em plenário a decisão do STF em permitir estados e municípios a comprar e distribuir vacinas contra a covid-19. Ele lembrou, ainda, do registro definitivo dos imunizantes da Pfizer na Anvisa. Petruzziello afirmou que Curitiba tem a disposição recursos suficientes para a aquisição imediata de doses de vacinas. “Curitiba está pronta. Curitiba tem dinheiro. A Anvisa já decretou a validade da Pfizer. Mas é bom que se diga que, infelizmente, ainda nós não temos vacinas para comprar”, disse. O parlamentar crê que quando mais doses estiverem disponíveis ao mercado, a cidade terá condições de fazer aquisições e evoluir com o programa de vacinação.
Compra de vacinas II
Ezequias Barros (PMB) disse ver com estranhamento as movimentações em torno da compra e distribuição de vacinas no país. “Dá a impressão de que o governo federal não está querendo comprar as vacinas. Na verdade, as vacinas não existem ainda”, afirmou. “É como se o presidente Bolsonaro não quisesse comprar, aí o STF vem e resolve o problema, libera as cidades para comprar as vacinas. Mas de fato, mesmo, as vacinas não existem”, entende Barros. Ele acredita que a decisão dos magistrados pode trazer “confusão” ao descentralizar o plano de imunização. O vereador, no entanto, parabenizou a atuação do Município em ter se precavido e garantido verba para a aquisição dos imunizantes.
Falta d’água em escolas
Professora Josete (PT) abordou a falta d’água em escolas. O problema seria causado pelo rodízio de abastecimento da Sanepar. Ela lembrou que esse risco chegou a ser apontado no protocolo de retorno às aulas da Secretaria Municipal de Educação. “Nós estamos colocando em risco a saúde das crianças, dos trabalhadores que estão na escola e das famílias, porque, obviamente, nós sabemos os perigos de transmissão [da covid-19] quando não há a higienização adequada”, afirmou. Ela pediu que o líder do governo na CMC, Pier Petruzziello, encaminhe a questão à Secretaria de Educação “porque um grande número de escolas não têm cisternas com capacidade para garantir a quantidade necessária de água” nos dias de rodízio no abastecimento.
Convite I
Alexandre Leprevost (SD) fez convite para a “Caminhada da Reparação”, um ato organizado por 15 entidades representativas de ramos como bares, restaurantes, hotelaria, serviços e comércio. “Alguns desses setores estão há 11 meses sem poder trabalhar”, disse. O movimento pede reparação de gastos em tributos durante o período de atividades paralisadas pela pandemia. “Nós precisamos, neste parlamento, buscar formas de apoiar todos esses seguimentos”, complementou. Citando a secretária de Saúde, Márcia Huçulak, que durante audiência pública nesta terça-feira (23) alertou sobre uma terceira onda de contágios na capital, Leprevost lembrou que bares e restaurantes ficaram fechados durante o carnaval e, por isso, não devem ser responsabilizados pela alta nos casos.
Convite II
Nori Seto (PP) usou o espaço na tribuna para convidar os cidadãos a acompanharem a transmissão dos “Diálogos Colaborativos”, série de lives promovidas pelo mandato do parlamentar nas redes sociais. “[A gente] pretende a cada dois meses promover uma discussão com especialistas de determinados assuntos para, junto com a comunidade, traçarmos algumas políticas públicas que podemos implantar”.
Sufrágio universal
Noemia Rocha (MDB) recordou da aprovação, no Brasil, do voto feminino, ocorrida em 24 de fevereiro de 1932. “Nossa luta continua!”, pontuou. “Nossa luta é chegarmos a um ideal de 50% de mulheres no parlamento e 50% de homens. [Nós, mulheres] estamos em deficit, não chegamos a 9%. Precisamos continuar essa luta por mais mulheres no parlamento, mas celebrando, também, esse dia tão especial”, disse em tom de comemoração.
Outros pedidos
Eder Borges encaminhou ao Executivo pedido de informações sobre terreno no Xaxim, localizado entre as ruas Cristiano Strobel Lauro Taváres Rodrigues (062.00096.2021). Zezinho do Umbará solicita informações sobre a continuação da rua Santa Terezinha até a rua João Nichele, no Umbará e, ainda, o nome da bifurcação que há no local (062.00097.2021). Na justificativa, Zezinho diz que a regularização do endereço, possibilitará que moradores e comerciantes, possam solicitar serviços público, como instalação de postes de energia, o que traria dignidade à vida da comunidade e mais desenvolvimento à região.
*Notícia elaborada pelo estudante de Jornalismo Higor Paulino, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: Filipi Oliveira.
Revisão: José Lázaro Jr.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba