Notas da sessão plenária de 23 de outubro - 1ª edição
Bullying
“Alunos levarem armas para o colégio é mais comum do que se imagina”, disse Professor Silberto (PMDB), referindo-se ao caso do aluno em Goiás que assassinou dois colegas de escola em virtude de bullying. “Eu mesmo, como diretor de escola, cheguei a pegar armas de alunos em duas oportunidades, evitando tragédias maiores”. Para ele, os jovens são impulsivos e cometem atos que podem comprometer suas famílias para sempre. “A Lei do Desarmamento ajuda a evitar certas tragédias, como a que aconteceu em Goiás”, defendeu. (Foto 1)
Obras I
Ezequias Barros (PRP) relatou que teve a oportunidade de estar com o prefeito e com o vereador Geovane Fernandes (PTB) na regional do Boqueirão. “Por algum tempo a prefeitura esteve distante do público. E agora vemos o prefeito atendendo com muita atenção e carinho as pessoas que ali estavam”, disse ele, que complementou: “muitas pessoas pedindo asfaltamento e o prefeito dizendo que essas obras vão sair até o final do ano ou começo do ano que vem”. (Foto 2)
Obras II
De acordo com o vereador, dia 9 de novembro começa a obra de revitalização da Linha Verde. Barros havia alertado o prefeito da necessidade dessa obra. “Todo mundo que vai pra região sul precisa passar por ali e é um caos.” O prefeito está trazendo, junto com Eduardo Pimentel [secretário municipal de Obras Públicas], uma série de obras.
Outubro Rosa
“Amanhã vou trazer o dr. Cleverton para homenageá-lo dentro do mês Outubro Rosa.
Ele foi o médico que cuidou da minha esposa quando ela teve câncer de mama”, disse Ezequias Barros, que frisou a importância de se falar também da saúde do homem. Ele lembrou que o Novembro Azul é dedicado a conscientizar sobre o câncer de próstata. “Homens morrem cedo porque muitas vezes não têm coragem de enfrentar a palavra do médico”.
Solar do Rosário I
Julieta Reis exaltou o Centro Cultural do Solar do Rosário, dirigido pela jornalista Regina Casillo. O centenário casarão – que é um marco na região do Centro Histórico de Curitiba – foi construído no final do século XIX e, inicialmente, foi residência da família do empresário Ignacio de Paula França. Mais tarde seria adquirido pelo historiador Newton Carneiro, que planejava fazer ali uma pousada. Em 1960, recebeu a sede do Instituto Goethe, que ali permaneceu por 25 anos, até que 1989 foi adquirido por Regina e João Casillo, tendo sido inaugurado em 19 de maio de 1992. (Foto 3)
Solar do Rosário II
“A inauguração do espaço teve dupla finalidade: resgatar a memória do casarão centenário, para que voltasse a ocupar lugar de destaque na vida sócio cultural da cidade, e dotar nossa Curitiba de um espaço de arte e cultura vivo e dinâmico”, afirmou a vereadora. “Este espaço particular de arte e cultura tem por objetivo a busca da cidadania por meio da difusão de arte. Gostaríamos de deixar esse registro da nossa alegria de ter por 25 anos o solar evocando a cultura”, finalizou a vereadora que também entregou um certificado a João, Regina e Lucia Casillo.
Financiamento
Bruno Pessuti (PSD) destacou que na semana passada o prefeito Rafael Greca esteve em Brasília, no Ministério das Cidades, e conseguiu a liberação de R$ 99 milhões para financiamento de infraestrutura na cidade de Curitiba. Os investimentos serão em mobilidade urbana. “O viaduto do Orleans – uma luta histórica do vereador Mauro Ignacio (PSB) sairá; as trincheiras da Linha Verde e da Mário Tourinho são mais alguns exemplos.” Pessuti destacou que Curitiba tem a melhor gestão fiscal do estado, conforme os tribunais de contas. “O controle dos gastos públicos motivado pelo ajuste fiscal votado por essa Casa faz com que a cidade de Curitiba tenha saldo suficiente para os financiamentos”, garantiu. (Foto 4)
Decibéis
O Ministério Público do Paraná questionou a concessionário de serviços de trens [ALL Rumo] sobre o barulho. “Nós temos”, disse Bruno Pessuti, “um projeto (005.00237.2017) que limita a pressão sonora da buzina dos trens. Em Curitiba foram verificados limites superiores a 100 decibéis, o que causa transtorno às pessoas. Nós sugerimos que no horário noturno não se utilize a buzina, ou se utilize num tom mais baixo – ou outros sistemas”, disse ele.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba