Notas da sessão plenária de 22 de junho - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 22/06/2016 14h35, última modificação 07/10/2021 09h21
Altercação I
O presidente da Câmara de Vereadores, Ailton Araújo (PSC), desautorizou hoje em plenário que parlamentares utilizem o nome do Legislativo em eventos sem a aprovação do plenário. O caso que motivou o pronunciamento foi um convite, expedido em nome da Associação Comercial do Paraná e da instituição, para debate sobre projeto de lei do vereador Chico do Uberaba (PMN). A proposição sugere mudança no horário do comércio local (005.00329.2013 com substitutivo geral 031.00013.2016). (Foto 1)

Altercação II
Para Chico de Uberaba, o pronunciamento do presidente do Legislativo foi “falta de respeito” e “o fim da picada”. “A Câmara tem uma tradição com as entidades que somam ao dia a dia de Curitiba. O senhor não está aqui para defender a cidade?”, perguntou. “Nenhum vereador pode falar em nome do Legislativo sem ter a procuração dos 38 parlamentares. Nenhum certificado pode sair daqui se não estiver assinado pelo presidente. Não tenho nada contra a ACP ou contra o projeto. Use o brasão, mas use seu nome pessoal e não o da Câmara”, respondeu, irritado, Araújo. (Foto 2)

Altercação III
Chico do Uberaba sugeriu que a reação do presidente do Legislativo, Ailton Araújo, estaria vinculada ao “sonho” dele em ser vice do prefeito Gustavo Fruet numa candidatura à reeleição. “Eu toco no nome do prefeito, ele corta a palavra. Não podemos confundir as coisas”, disse o vereador do PMN. “Eu sonho por mim. Cada vereador sonha por si. Chico do Uberaba está se dando o direito de sonhar em meu lugar”, rebateu Araújo. “Não tenho a intenção de ofender nenhum vereador, mas não custa a gente esclarecer. Não estou aqui para defender prefeito ou candidato”, afirmou o presidente do Legislativo.

Denúncia I
Além de se desculpar por ter “desconvidado” o prefeito Gustavo Fruet para a inauguração de conjunto habitacional no seu bairro, dizendo ter sido informado depois que a reivindicação para que o equipamento tenha o nome de Teresa Elvira Gomes de Oliveira (008.00005.2016) tinha sido atendido - “Ontem eu extrapolei”, disse – Edson do Parolin (PSDB). (Foto 3)

Denúncia II
“As garantidoras de crédito de condomínio sociais do programa Minha Casa, Minha Vida estão acuando os moradores com juros abusivos. Tem gente abandonando eles para voltar pra favela”, acusou. Edson diz ter levado a queixa à Cohab e à Caixa Econômica. Na opinião dele, os juros altos são praticados com a intenção de tomar os apartamentos da população pobre.