Notas da sessão plenária de 20 de maio - 1ª edição
LGBTfobia I
Professora Josete (PT) foi à tribuna durante o pequeno e o grande expediente para falar da comemoração, no dia 17 de maio, da luta contra a homofobia. Ela lembrou que a data foi escolhida porque nela, há 29 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do rol de patologias. “Até 29 anos atrás, a orientação sexual diferenciada era considerada doença. A decisão da OMS marcou a luta de quem tem uma identidade sexual diferente do padrão heteronormativo”. Para a vereadora, a sociedade não pode mais tolerar qualquer forma de violência contra essas pessoas. (Foto 1)
LGBTfobia II
Josete destacou que, em 2000, houve 130 mortes de pessoas LGBT no Brasil em virtude de preconceito e ódio. Em 2018, esse número aumentou para 420. “Além das subnotificações que não entram na pesquisa”, disse ela. A vereadora parabenizou a prefeitura de Curitiba pela campanha “Respeito faz acontecer”, capitaneada pelo servidor Allan Johan, do Gabinete do Prefeito (GAPE). O material da campanha será divulgado no mobiliário urbano e nas redes sociais. Ela lembrou que nos dias 25 e 26 de maio serão realizados os jogos da diversidade na praça Oswaldo Cruz. “E amanhã (21),haverá uma audiência sobre o tema, por iniciativa da vereadora Maria Leticia Fagundes (PV)”, na Câmara Municipal, a partir das 14h.
Rotas acessíveis
Professor Silberto (MDB) destacou a presença em plenário de Marcos Murilo Holzmann, presidente da Comissão de Acessibilidade de Curitiba (CAC) e disse ter participado recentemente de uma reunião sobre o tema acessibilidade. De acordo com ele, entre as reivindicações já protocoladas no Ministério Público, está a das “Rotas Acessíveis”. O Estatuto da pessoa com Deficiência (lei 13.146/2015) e o Estatuto das Cidades (lei 10.257/2001) preveem que é competência dos municípios a melhoria das calçadas e passeios públicos, portanto seria adequado que Curitiba tivesse um plano de rotas acessíveis que disponha sobre as calçadas. “Conversei com o presidente da Casa, vereador Sabino Picolo (DEM), sobre tomarmos a iniciativa das rotas acessíveis aqui no entorno da Câmara”, disse Silberto. (Foto 2)
Exoma
Maria Leticia Fagundes (PV) comentou que foi positiva a inclusão pela Secretaria de Ciência e Tecnologia no rol do Sistema Único de Saúde (SUS) do Exame de Exoma, que detecta doenças genéticas e mutações gênicas. “Essa inclusão era desejada por centenas de famílias, haja vista que ele não era coberto nem pelo SUS nem por clínicas particulares. Nem as famílias com recursos econômicos tinham acesso facilitado dado ao alto custo do exame. E havia uma angústia porque quando não se tem uma precisão quanto ao diagnóstico, não há como saber como vai ser o tratamento, que em alguns casos pode ser invasivo para as crianças”. (Foto 3)
Esquizofrenia
Autor da lei que institui e inclui no calendário oficial de eventos do Município a "Semana Municipal da Conscientização sobre a Esquizofrenia" (lei 15.319/2018), Pier Petruzziello (PTB) salientou a importância dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no combate à doença. “São 13 locais que fazem esse atendimento”, disse ele, que também lembrou do fato de que a esquizofrenia atinge 1% da população mundial. (Foto 4)
Bolsonaro
Ezequias Barros (PRP) convocou todos que acreditam que o presidente Jair Bolsonaro representa um “futuro diferente para o país” a participarem dos atos que serão realizados no dia 26. “Eu convoco quem votou em mim a ir para a rua defender liberdade para o governo Bolsonaro. Eu mesmo nunca fui pra rua, mas entendo que nesse momento é necessário fortalecer o governo”. Barros acredita que existe um movimento muito forte para desestabilizar o presidente e que a reforma da Previdência é necessária. “O camarada vai no banheiro: não pode… [o governo Bolsonaro] pode não ser o melhor governo, mas é o necessário para o momento”, finalizou. (Foto 5)
Barão do Serro Azul I
Julieta Reis (DEM) destacou a passagem dos 125 anos da morte de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. A vereadora explicou que durante a Revolução Federalista (1894), revoltosos gaúchos invadiram Curitiba e, para não arrasar a cidade, exigiram bens e dinheiro. O então governador Vicente Machado fugiu para Castro deixando a cidade abandonada. Restou a Serro Azul negociar com os revolucionários e foi justamente essa negociação que, após o término do conflito, serviu como justificativa para que o barão fosse acusado de traição. (Foto 6)
Barão do Serro Azul II
Ele permaneceu preso em companhia de mais cinco empresários e, quando seria supostamente transferido para o Rio de Janeiro, foi morto no quilômetro 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. Tais fatos são narrados no livro Para a História do escritor morretense Rocha Pombo. Serro Azul foi um dos maiores ervateiros do estado e também foi fundador da Associação Comercial do Paraná e do Clube Curitibano (leia mais). Julieta pediu um minuto de silêncio em homenagem de Ildefonso Correia.
Erastinho
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Sabino Picolo (DEM), e o segundo vice-presidente do Legislativo e presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, Dr. Wolmir Aguiar (PSC), receberam na última quinta (16) o superintendente do Hospital Erasto Gaertner, Adriano Lago, e o assessor de Relações Institucionais, Fernando Garcia. Os convidados apresentaram um relatório das atividades da instituição e conversaram sobre a possibilidade de emendas parlamentares para o orçamento de 2020 voltadas à construção do Erastinho, que será o primeiro hospital do Paraná especializado no tratamento de câncer em crianças e adolescentes. (Foto 7)
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