Notas da sessão plenária de 2 de outubro - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 02/10/2017 16h15, última modificação 21/10/2021 08h58

“Ato pedófilo” I
Osias Moraes (PRB) chamou de “ato pedófilo” a performance com nudez La Bête, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) pelo bailarino e coreógrafo Wagner Schwartz. O trabalho gerou polêmica, na semana passada, devido à viralização de um vídeo em que uma criança de aproximadamente cinco anos, incentivada pela mãe, toca na mão e na perna esquerdas do artista. “Se um adulto tocar uma criança de forma inconveniente vocês consideram isso pedofilia, sim ou não? E quando uma mãe ou um pai leva uma criança a uma exposição onde existe um homem pelado, eu disse pelado, e a estimula a tocar nesse infeliz, vocês chamam do quê? Os libertinos de plantão chamam de arte, e nós que não concordamos com esse ato de libertinagem nos rotulam como nazistas e censores”, declarou o parlamentar. (Foto 1)

“Ato pedófilo” II
Ainda para Moraes, que lembrou da polêmica da exposição Queermuseu, em Porto Alegre (RS), o evento do MAM, alvo de protesto nesse sábado (30), é “pornografia mascarada de legalidade”. Ele avaliou que a performance é “inspirada no inferno, onde o homem, estirado no chão, exibe suas partes íntimas e permite ser tocado e, se não fosse o bastante, tocado por uma criança que poderia ser seu filho, sua filha, seu neto”. “É uma exposição interativa, pode alguém dizer. Pois então vai interagir em uma boate às 2h da manhã, em um quarto de motel, vai interagir sabe lá onde, fica a seu critério completar”, acrescentou. “Não vos falo neste momento como vereador, mas como pai.” Ele comparou considerar a performance de Schwartz como arte a chamar pedófilos de artistas.

Visita de escola
Fabiane Rosa (PSDC) entregou ao presidente da Câmara, Serginho do Posto (PSDB), carta assinada por alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental do Colégio Marista, que na última sexta-feira (29) visitaram o Legislativo (leia mais). A parlamentar acompanhou a atividade, com Bruno Pessuti e Felipe Braga Côrtes, ambos do PSD. “Eles se frustraram um pouquinho porque acharam que todos os vereadores estariam aqui, mas não estavam. Mandaram então a carta ao presidente, na qual fazem alguns pedidos”, relatou. “Minha sugestão é que nas outras vezes mais vereadores participem, e que a gente fique sabendo antes”, acrescentou Fabiane. Informado pelo diretor de Cerimonial Fernando Lima, Serginho comunicou que a agenda de eventos e visitas é enviada aos gabinetes semanalmente. (Foto 2)

Crédito para pavimentação
A sessão desta segunda-feira (2) foi a primeira de três consecutivas para a apresentação de emendas à mensagem da Prefeitura de Curitiba (013.00004.2017) para incluir  R$ 29.491.900,63, provenientes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seil), no orçamento da cidade. Os recursos do Governo do Paraná foram destinados por meio de convênio para a  recuperação de 34,5 km de vias públicas e serão alocados na Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), dirigida pelo vice-prefeito, Eduardo Pimentel (leia mais).

Utilidades públicas I
Começaram a tramitaram oficialmente, com a leitura no pequeno expediente da sessão, três projetos para declarações de utilidade pública municipal e um substitutivo a uma proposta de lei nesse sentido. Cacá Pereira (PSDC) pretende conceder o título à Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Deputado Olivio Belich (014.00061.2017); Cristiano Santos (PV), à Associação de Dança de Salão de Curitiba e Região Metropolitana (014.00062.2017); e Julieta Reis (DEM), à Associação Beneficente Quadradinhos do Amor (014.00063.2017).

Utilidades públicas II
O substitutivo, por sua vez, é de iniciativa do vereador Zezinho Sabará (PDT) e corrige o projeto referente à declaração para a Associação de Moradores e Amigos da Vila Accordes (031.00066.2017). As utilidades públicas concedidas pela Câmara de Curitiba são regulamentadas pela lei municipal 13.086/2009. Segundo a norma, a entidade deve prestar serviços de interesse da população; ter a sede ou uma filial no município; e provar que os membros dos órgãos de direção e deliberação não recebem remuneração, dentre outras obrigações. Ao receber o título, a instituição fica isenta de ônus para o alvará de licença.