Notas da sessão plenária de 1º de abril - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 01/04/2016 14h35, última modificação 06/10/2021 09h48
“Curitiba Ontem e Hoje” I
A exposição “Curitiba Ontem e Hoje – 161 anos em retratos do desenvolvimento da cidade” foi destacada em plenário pelo vereador Zé Maria (SD). “Seria importante que todos os vereadores visitassem. Eu já fui duas vezes e ficou muito bonita. Parabenizo a equipe da Comunicação da Casa, em especial ao Filipi Oliveira, à jornalista Michelle Stival e aos fotógrafos Chico Camargo e Andressa Katriny. Sugiro, inclusive, que as fotos sejam levadas para a rua XV de Novembro”. (Foto 1)

“Curitiba Ontem e Hoje” II
A mostra foi inaugurada no dia 23 de março, em comemoração ao aniversário de Curitiba e da Câmara Municipal (leia mais). A exposição está no Palácio Rio Branco e pode ser conferida de segunda a sábado, das 9 às 18 horas (entrada gratuita). A iniciativa é da Diretoria de Comunicação do Legislativo, em parceria com a Seção de Arquivo e Documentação Histórica, com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.

Lava Jato I
Durante o pequeno expediente, alguns vereadores abordaram a operação Lava Jato e seus desdobramentos. “A cada dia”, disse Jorge Bernardi (Rede), “o Brasil é surpreendido por esta investigação extraordinária que é a Lava Jato. Ela deve estar dentro das regras jurídicas do estado democrático de direito, possibilitando a todos os acusados o direito de ampla defesa”. Serginho do Posto (PSDB) destacou que o país anda paralisado pelas políticas públicas de um governo paralisado e investigado “A dívida da Petrobras, por exemplo, está orçada em R$ 525 bilhões. Como será paga?”, perguntou o vereador. Ele afirmou que os partidos estão barganhando cargos para votar de forma contrária ao impeachment. “Uma lamentável negociação que nada tem de ideológico”, frisou Serginho. (Foto 2)

Lava Jato II
Pedro Paulo (PDT) concorda que as investigações devem ser levadas a efeito com punições a quem couber, mas ele deixou claro que não poderia concordar com atos de ilegalidade nos procedimentos investigativos. “O que vivemos hoje nunca ocorreu no Brasil, porque o Executivo tinha seus órgãos de investigação sob um controle severo. Não havia possibilidade da Polícia Federal se aprofundar nas investigações. Hoje ela pode, mas deve seguir trâmites legais”. Ainda de acordo com Pedro Paulo, “é muito fácil denunciar e conceder depois o direito de defesa. A ampla defesa deve ser garantida desde o início do procedimento a quem supostamente está envolvido”.

Medo I
Jorge Bernardi (Rede) lembrou que a operação Publicano já detectou mais de 1 bilhão em prejuízos para os cofres públicos, com o envolvimento, por exemplo, de fiscais da receita estadual em Curitiba e Londrina. “Semana passada a defesa do governador tentou fazer com que algumas testemunhas, inclusive Luiz Abi [primo do governador] fossem dispensadas do processo pelo Superior Tribunal de Justiça”. Uma das testemunhas, de acordo com Bernardi, é um ex-diretor da receita estadual em Londrina, colega do governador em corridas de kart. Outra das testemunhas é um delator que está recebendo ameaças na prisão. (Foto 3)

Medo II
“Do que a gestão Beto Richa tem medo? Por que a procuradoria do estado do PR – que não está lá pra defender o governador – quis anular a delação premiada desse fiscal?”, indaga Bernardi. “Nesses tempos de Lava Jato, de comoção social, de divisão do povo brasileiro, nós aqui no Paraná não temos visto qualquer repercussão sobre esse caso. Do que tem medo o governador?”

Biodiesel
Bruno Pessuti (PSC) destacou a nova portaria do Ministério dos Transportes que aumenta a adição de biodiesel no diesel para até 10% em 2019. A medida, de acordo com Pessuti, vai incidir na diminuição da emissão de gases poluentes na atmosfera, entre outras consequências positivas.

Colaboraram: Pedritta Marihá Garcia e João Cândido Martins.