Notas da sessão plenária de 19 de abril - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 19/04/2016 15h45, última modificação 06/10/2021 09h06
Violência obstétrica I
O vereador Colpani (PSB) agradeceu ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e o secretário da Saúde, César Titton, pelo cumprimento da emenda parlamentar destinada à confecção de cartazes e cartilhas da campanha contra a violência obstétrica. “Estivemos no lançamento, eu e o Tico Kuzma (Pros), na última quinta-feira (14), na Unidade de Saúde da Vila Ipiranga. Agora esse material, que é tão importante, vai estar em toda Curitiba”, agradeceu o vereador. (Foto 1)

Violência obstétrica II
A cartilha é um desdobramento da lei municipal 14.598/2015, do próprio Colpani, que dispõe sobre a implantação, no município, de medidas de informação à gestante e parturiente sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal. A norma visa principalmente a proteção das mulheres contra a violência obstétrica (leia mais).

Camelódromo
“A rua XV, que é um cartão-postal da nossa cidade, virou um camelódromo”, reclamou, hoje, o vereador Professor Galdino (PSDB). “Que cidade é essa? Precisamos reagir. Curitiba precisa de um choque de gestão e não é com o prefeito Gustavo Fruet que teremos isso. Ele só entregou obras iniciadas por Beto Richa”, criticou o parlamentar. “A cidade está um lixo”, disse. (Foto 2)

“Está no Seproc!”
Para o vereador Jorge Bernardi (Rede), Curitiba “está no Seproc dos municípios”. O parlamentar entende que, por não possuir certidão negativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), é como se a prefeitura estivesse na lista de maus pagadores – daí a referência, pois “seprocados” têm dificuldade em contrair crédito e rolar suas dívidas. “Curitiba não prestou contas. Pode ficar sem transferências voluntárias do governo federal [pela falta dessa certidão]”, reclamou. Ele voltou a frisar que, no final de 2015, “a dívida flutuante, de curto prazo, era de R$ 750 milhões”. (Foto 3)

Polêmica do Uber
“Qual o entendimento da presidência do Legislativo, e da Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal, acerca da competência dos vereadores em legislar, regulamentar, proibir ou autorizar aplicativos similares ao Uber em Curitiba?”, pergunta Serginho do Posto, do PSDB, em pedido de informações internas (064.00009.2016). Tramitam na Câmara três projetos de lei de vereadores, propondo regulamentações a serviços como o do Uber (leia mais).

Guia espiritual I
Professor Galdino (PSDB) se desentendeu com Noemia Rocha (PMDB), já no final de sessão plenária, enquanto fazia críticas ao PT e ao PMDB com base na delação premiada de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez. Eles disseram que R$ 150 milhões da Usina de Belo Monte foram divididos entre as legendas. Ligando o deputado federal João Arruda (PMDB) à família Malucelli, cuja construtora integra o consórcio, Galdino citou o senador Roberto Requião, dizendo que ele seria “guru” de Noemia.

Guia espiritual II
“Peço que o senhor retire a expressão "guru", que quer dizer guia espiritual. Meu guia espiritual é Deus. Tenho, sim, respeito pelo senador Requião, que é líder do meu partido”, rebateu Noemia. Galdino tentou argumentar que a expressão poderia ter outros sentidos, mas a vereadora não aquiesceu. O parlamentar chegou a insinuar que dinheiro desse esquema “alimentou campanhas políticas de vereadores em 2012 e de deputados em 2014”. (Foto 4)

Dia do Exército
Professor Galdino (PSDB) lembrou hoje, 19 de abril, que o país comemora o Dia do Exército Brasileiro.

Dia do Índio
Paulo Salamuni (PV) também lembrou que nesta terça-feira é celebrado o Dia do Índio. O vereador destacou que toda a Executiva do Partido Verde de Tamarana, no interior do PR, é formada por descendentes indígenas. Tito Zeglin (PDT) lembrou que a primeira aldeia urbana no Brasil foi criada em Curitiba é a Kakané Porã, que fica em Campo de Santana.

Aniversários
O aniversário do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Roberto Massa Junior, conhecido Ratinho Junior, foi registrado em plenário por Tiago Gevert (PSC). Tito Zeglin (PDT) lembrou que se o ex-presidente do Brasil Getúlio Vargas ainda estivesse vivo, completaria 132 anos hoje.

Por José Lázaro Jr. e Pedritta Marihá Garcia