Notas da sessão plenária de 18 de outubro

por Assessoria Comunicação publicado 18/10/2016 14h10, última modificação 18/10/2021 10h56

Escolas ocupadas
“Não sei se apoio totalmente [a ocupação das escolas públicas no Paraná], mas [os estudantes] têm o apoio deste parlamentar. Cabe aos pais conversarem com os filhos, para entenderem as questões pelas quais passa o país e o Paraná”, comentou, em plenário, o vereador Chicarelli (PSDC). Após dizer que refletiu bastante sobre a questão, e que achou confusas as mudanças propostas pelo governo federal, reconheceu que, após um “estado de dormência”, “o movimento estudantil volta com tudo”. (Foto 1)

“Grande retrocesso” I
Única oradora do grande expediente da sessão, a Professora Josete (PT) fez críticas a propostas do governo Michel Temer e se solidarizou à ocupação das escolas estaduais. A medida provisória (MP) para a reforma do Ensino Médio “é um ato ditatorial”, avaliou. Ela disse que alterações do sistema vêm sendo discutidas “há três ou quatro anos com fóruns em todos os estados” e que essa proposta não levou o processo em consideração. A MP, continuou Josete, “traz retrocessos que para nós são absurdos, avanços que tivemos com a LDB, a partir de 1996, como o ensino da Filosofia, ficam de fora”. “Que cidadãos queremos formar? Limitados ou que possam refletir sobre sua realidade?”, opinou.

“Grande retrocesso” II
Sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita o teto dos gastos públicos, sujeita à votação em segundo turno na Câmara Federal, para então seguir para o Senado, a vereadora a definiu como “retrocesso inimaginável, medida que irá impedir investimentos em educação e saúde”. “Se eu congelo os recursos, estou dizendo que não haverá concursos públicos, que os servidores serão penalizados. Que gastos estão sendo cortados? Dos juízes que têm auxílio-moradia de R$ 4 mil? Dos cargos em comissão? Não”, finalizou Josete.

Cheque mate
Durante o debate de um projeto de lei na sessão plenária, o líder da oposição, Jorge Bernardi (Rede), rebateu críticas feitas por Paulo Salamuni (PV), líder do Executivo, em sessões anteriores. Sobre a alegação de que os vereadores da oposição ao prefeito Gustavo Fruet não se reelegeram, Bernardi disse que “num jogo de xadrez muitas vezes você perde uma rainha, um bispo e outras peças para dar cheque mate ao rei. E demos cheque mate a um rei que não tinha competência”. (Foto 2)

Delação premiada
Em comentário sobre a CPI do Transporte Coletivo, Jorge Bernardi (Rede) disse ao plenário que soube de depoimento do advogado Sasha Reck, com atuação junto a empresas de ônibus, “uma delação premiada de mais de 30 horas”. “Depois da CPI do Transporte Coletivo, muitas pessoas estarão nas barras da Justiça, muitas pessoas estarão presas”, alertou.

Em tramitação
Projeto de lei lido no pequeno expediente da sessão declara de utilidade pública municipal o Instituto Família Do Brasil (014.00052.2016). A proposição é de Ailton Araújo (PSC).

Tatuquara
Rogério Campos (PSC) quer saber se terrenos localizados no Jardim da Ordem, bairro Tatuquara, pertencem ao Município (062.00320.2016). Caso sejam da prefeitura, o vereador pergunta se há projetos para a construção de equipamentos públicos nos locais.

Santa Felicidade
“Qual cronograma para conclusão das obras de revitalização da rua João Todeschini, bairro Santa Felicidade?”, pergunta Mauro Ignácio, em pedido de informações oficiais à Prefeitura de Curitiba (062.00322.2016). O vereador justifica que já se passaram vários meses e a segunda camada de manta asfáltica ainda não foi implantada, “fato que já prejudicou a primeira etapa dos serviços e vem gerando desperdício de material” e impede a implantação de sinalização na via.

Santo Inácio
Em pedido de informações oficiais ao Executivo, Mauro Ignácio (PSB) questiona quais providências estão sendo tomadas para reduzir acidentes em curvas da rua José Tomasi, no bairro Santo Inácio (062.00323.2016). Ele pergunta, por exemplo, se há planos para reforçar a sinalização no local ou implantar uma lombada.