Notas da sessão plenária de 18 de junho - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 18/06/2018 14h00, última modificação 27/10/2021 10h22

“Discurso fácil” I
Sem citar nomes, ou a qual obra se referia, o vereador Toninho da Farmácia (PDT) reclamou genericamente de parlamentares que “fazem discurso para se promover”. O pronunciamento foi feito no pequeno expediente da sessão plenária desta segunda-feira (18), quando os parlamentares inscritos têm 5 minutos para falar sobre tema livre. “A luta incansável pelos direitos da população pouco se vê”, protestou o parlamentar, “[O que] vemos são vereadores querendo se promover em cima do trabalho de outros”, continuou. “Não somos donos da obra pelas quais lutamos”, disse o pedetista. (Foto 1)

“Discurso fácil” II

“Lutamos incansavelmente pela abertura do Centro Municipal de Educação Infantil [CMEI] da Vila Verde, durante um ano e seis meses, até a vitória”, emendou Toninho da Farmácia. Ele elogiou nominalmente o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e o vice-prefeito, Eduardo Pimentel. Também destacou que o CMEI receberá o nome de João Botelho, “um dos pioneiros da vila, que me incentivou e me levou à política”. “Sou grato ao João Botelho, pois o CMEI será aberto e o nome dele jamais será esquecido”, concluiu.

“Discurso fácil” III

No final da sessão, Toninho voltou à tribuna, agora para reclamar de quem utilizava o período em que a UPA da CIC ficou fechada para criticar a gestão Rafael Greca. “Muitos estavam explorando a UPA, mas agora terão que arrumar outro tipo de discurso, pois ela vai ser reaberta”, disse, sem fixar a data da reinauguração. O vereador disse que o trabalho dele e do vereador Zezinho Sabará (PDT), pela reabertura da unidade, eram pela “defesa do povo”. “Não fizemos sensacionalismo”.

Mudanças na ESF I

“A secretária [da Saúde] tinha apontado para um redirecionamento do programa de Estratégia de Saúde da Família [ESF], mas o que a gente vê é o esvaziamento”, reclamou a vereadora Professora Josete (PT), hoje, na tribuna da Câmara Municipal. Polêmico, o tema vem sendo debatido em plenário pelos vereadores de Curitiba (leia mais). Há discordância sobre o impacto positivo das mudanças na ESF.

Mudanças na ESF II
“Tive conhecimento de memorando da Secretaria Municipal da Saúde às unidades, do dia 13 de junho, pedindo levantamento de intenções de remanejamento de servidores”, alertou Professora Josete. A parlamentar disse estar preocupada com as medidas  na “organização da vida dos servidores” e com as comunidades já atendidas, “como os idosos no entorno da Unidade de Saúde Bom Pastor”. (Foto 2)

Futuro da Cohab I

Ezequias Barros (PRP) informou ter participado de reunião, na última sexta-feira (15),  com a diretoria da Cohab (Companhia de Habitação Popular de Curitiba), sindicatos de funcionários da empresa e representantes da prefeitura. Segundo ele, o problema de atrasos no pagamento de salários é grave, mas já foi “sanado”. O vereador acredita que até o final do ano, com a aprovação de um crédito orçamentário de R$ 10 milhões, que tramita na Câmara Municipal, a situação deve ser “melhorada” e assim dar tranquilidade aos trabalhadores, “para que realizem seu importante trabalho”.

Futuro da Cohab II
Já os vereadores Felipe Braga Côrtes (PSD) e Professora Josete (PT) cobraram um posicionamento mais claro da Prefeitura de Curitiba sobre o futuro da estatal. “Tem que ter um planejamento estratégico. Também falta transparência do que acontece na Cohab, para a população e para os funcionários, que precisam ter mais informação”, cobrou Côrtes, para quem o Legislativo deve realizar audiências públicas para tratar do problema. (Foto 3)

Futuro da Cohab III

“É um momento muito duro esse pelo qual a empresa passa”, completou Josete, “e os  empregados não podem pagar pela crise e pelos problemas de gestão”. “Não podemos limitar a nossa atuação a aprovar créditos [quando a Cohab entra em dificuldade financeira]”, pontuou Josete, para quem o problema “vem se arrastando” desde outras gestões na Prefeitura de Curitiba.

Medida provisória
Thiago Ferro (PSDB) questionou o impacto da Medida Provisória 841, que mexe na distribuição de recursos federais, remanejando dinheiro antes destinado ao esporte para a segurança pública. “O esporte é mais barato e eficiente no combate às drogas”, opinou. O vereador destacou, a exemplo de Ezequias Barros (PRP), que a prefeitura está realizando nesses dias a Semana Municipal de Prevenção ao Uso de Drogas, com atividades em parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude. (Foto 4)