Notas da sessão plenária de 15 de fevereiro
Desagravo às igrejas I
Três vereadores se pronunciaram em plenário, nesta segunda, em tom de desagravo ao trabalho social das igrejas de Curitiba. Eles entenderam que na semana passada, quando Renato Freitas (PT) associou as comunidades terapêuticas à sustentabilidade financeira de igrejas, houve falta de respeito às religiões que contribuem para o desenvolvimento da sociedade. “Foram palavras de incentivo ao preconceito contra os cristãos”, sentenciou Osias Moraes (Republicanos), para quem “nenhum parlamentar pode se esconder na sua imunidade de fala”.
Desagravo às igrejas II
Para Ezequias Barros (PMB), a fala de Freitas foi “um ataque às igrejas” e que estaria baseada em informação equivocada, pois “a maioria [das comunidades terapêuticas] não está ligada [financeiramente] às igrejas”, sendo iniciativas da sociedade civil. Sem mencionar o parlamentar alvo do desagravo, Sargento Tânia Guerreiro (PSL) pediu que os parlamentares visitem as igrejas, para entender o trabalho social que elas realizam. “A igreja não é um grupo segregado da sociedade, elas existe para resolver problemas”, disse.
Campanha de doação
Em plenário, Dalton Borba (PDT) apresentou uma campanha de doação realizada por uma creche conveniada com a Prefeitura de Curitiba - um Centro de Educação Infantil (CEI), no jargão técnico - para arrecadar máscaras, álcool em gel e outros insumos para ter condições de exercer o protocolo sanitário de prevenção ao coronavírus da volta às aulas. Segundo o parlamentar, isto demonstraria a falta de apoio do Executivo aos CEIs neste momento. “A volta às aulas requer medidas efetivas de proteção”, cobrou.
Nota de falecimento
Além do jurista René Dotti, também foram lamentadas pela CMC as mortes do médico neurologista Mário Negrão (por indicação de Herivelto Oliveira, do Cidadania); da criança Isabela Weber, cinco anos, que lutava contra uma doença rara; do músico Eduardo Calegari, guitarrista da banda Motorocker (lembrado por Éder Borges, do PSD); e do ex-vereador de Curitiba, Edson Muhlmann, que morava no interior de São Paulo (homenageado por Tito Zeglin, do PDT).
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