Período eleitoral I
Durante o horário do grande expediente, vereador chamou a atenção dos demais: “as ruas têm dado um recado aos políticos”. De acordo com o parlamentar, o momento político pelo qual passa o país requer dos vereadores “ouvir mais e falar menos”. Ele afirmou ainda que cabe a eles esclarecerem a população sobre seu papel de representantes do povo perante o Executivo e de cobrar que as emendas parlamentares, assim como os investimentos previstos pela prefeitura, sejam executadas, mesmo no período de campanha eleitoral.

Período eleitoral II
O parlamentar afirmou que já pediu auxílio do líder do prefeito em relação às emendas. Segundo ele, todas as emendas pendentes deverão ser executadas até o final de 2016. “O papel do vereador é representar a população e levar as demandas à prefeitura. Mostrar que durante os quatro anos fizemos nosso papel. Essa Casa, no geral, passou bem. Acho que a Câmara ajudou e auxiliou em todos os momentos difíceis. Nós levamos o socorro, dentro das possibilidades legais, para a prefeitura”, ponderou.

Às claras
Outro vereador concordou com a necessidade de esclarecer a opinião pública e  de “colocar às claras a questão das emendas, que são uma ferramenta que temos para ajudar nossa comunidade”, afirmou. Ele citou uma emenda de sua autoria, cuja obra para a construção de uma academia ao ar livre iniciou, mas foi interrompida. “A comunidade aguarda há quase três meses uma posição da prefeitura. A Ouvidoria já foi acionada e também não consegue obter uma resposta. A prefeitura e alguns membros estão fazendo das emendas politicagem. A cidade não pode parar”, reclamou o vereador.

Posição da Câmara
Ainda durante o grande expediente, um vereador salientou a mudança de perfil da Câmara Municipal diante da opinião pública. “Estamos a menos de 20 dias das eleições e a Câmara passa incólume. Ela foi preservada. É um ganho imensurável. Ela tem a mesma transparência que tem a cidade de Curitiba, atestada pela Advocacia Geral da União e pelo Ministério Público Federal”.

Cassação
Durante o horário reservado às lideranças, um parlamentar comentou sobre o processo de cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Felizmente 450 deputados federais cassaram este cidadão que é um escárnio à população brasileira. Estão dizendo que se ele fizer delação premiada, mais de 260 deputados irão sofrer as consequências dos crimes cometidos por esse e todos os seus asseclas que comandavam e tinham poder absoluto na Câmara dos Deputados”, comentou.

Cidadania Honorária
Aprovada em segundo turno – novamente com unanimidade entre os vereadores – a Cidadania Honorária de Curitiba ao padre Renaldo Lopes, diretor-presidente do Pequeno Cotolengo do Paraná, seguirá para a sanção do Executivo (006.00012.2016). O homenageado acompanhou, nessa terça-feira (13), a discussão do projeto (leia mais). O título só será entregue após o período eleitoral.

Inserção nos anais
A reportagem do jornal Gazeta do Povo intitulada "Juíza chama a atenção por relativizar o próprio mérito ao passar em concurso”, do jornalista Rogério Galindo, seguirá para os anais da Casa. O requerimento para a inclusão foi aprovado hoje em plenário (055.00002.2016).