Nos Bairros: Solicitada nova obra de desassoreamento do rio Belém

por Assessoria Comunicação publicado 02/10/2013 17h35, última modificação 20/09/2021 09h53
A limpeza e desassoreamento do Rio Belém na região norte de Curitiba foi solicitada mais uma vez pelo vereador Jairo Marcelino (PSD). O parlamentar protocolou requerimento da Câmara Municipal para as secretarias de Meio Ambiente e Obras Públicas, ressaltando a região entre as ruas Augusto dos Anjos, René Descartes e Carmelina Cavassin, no bairro Barreirinha.

A ação é reivindicada por moradores prejudicados com a frequência de chuvas, que provocam alagamentos nas residências. O rio Belém possui a maior extensão dentro do perímetro urbano da cidade. É também o mais poluído, de acordo com medições da qualidade da água realizadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), mesmo que em sua nascente, exista o Parque Nascente do Rio Belém. A área, de infraestrutura preservacionista, tem mais de quarenta mil metros quadrados.

Jairo Marcelino lembrou que, “ao longo de 36 anos, diversos projetos modificaram a fisiografia do rio, margeado atualmente por ciclovias, ruas e parques. Uma das primeiras obras foi em 1977. A sua canalização sob a rua Tibagi colaborou para o saneamento da região central. Contudo, até hoje, ainda muitos problemas margeiam os quase 20 quilômetros do rio que deságua no canal do Iguaçu”.

De acordo com o IAP, a falta de correnteza é que influencia na ocorrência de contaminantes. Isto preocupa os moradores que Jairo Marcelino quer beneficiar, considerando, ainda, que o rio Belém tem outros pontos de poluição no bairro Prado Velho. “A grande quantidade de lixo despejada dentro do seu leito é um dos fatores da contaminação e formação de alagamentos nos dias de chuva forte”, alertou. Ele lembrou que outro agravante é o esgoto despejado por algumas indústrias.

Obras

O quarto secretário da Casa lembra que, em 2007 “aprovamos a lei 12.571 com recursos para o então prefeito Beto Richa realizar obras de drenagem em quase toda a extensão do rio Belém. Em 2012 foram repassados outros R$ 9 milhões para ações contra enchentes nas bacias dos rios Belém e Barigui e de contenção no Parque Tingui. No pacote foi prevista a prevenção de cheias no rio Belém e ainda nos rios Atuba, Barigui e Ribeirão dos Padilhas. Agora, refizemos o pedido para limpeza e desassoreamento visando conter novas cheias”, esclareceu. O rio Belém passa ao lado do Palácio Iguaçu, cruza a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, passa pela rua Luiz Leão, entre o Colégio Estadual e o Passeio Público e segue pela Rua Tibagi até as proximidades da Rodoferroviária.