Nely diz que votará não no referendo

por Assessoria Comunicação publicado 14/10/2005 16h30, última modificação 02/06/2021 09h31
“O fim do comércio de armas de fogo e munição não irá acabar com a violência que atinge o País, muito pelo contrário. Pode até aumentar.” A opinião é da vereadora Nely Almeida (PSDB), que irá votar na opção “não” no referendo do dia 23.
De acordo com a parlamentar, a proibição pode aumentar o comércio ilegal. “Os bandidos, portadores de armas poderosas como metralhadoras e granadas, não as adquirem em lojas especializadas. A maioria traz de outros países”, afirma.
Nely argumenta que a principal medida que deveria ser tomada contra a violência não é o desarmamento. “É preciso melhorar o policiamento e o ensino nas escolas públicas”, diz. Para a vereadora, a venda de armas é um direito à legítima defesa. “Não podemos negar o direito de quem precisa ter uma arma para se defender”, afirma.
Nely Almeida defende, ainda, uma melhor utilização para o dinheiro que está sendo aplicado no referendo. “Com os R$ 650 milhões que serão gastos seria possível comprar o equivalente a 16,6 milhões de cestas básicas no valor de R$ 40,00 cada, ou seja, o governo poderia alimentar cerca de 100 mil famílias pobres por treze anos, doando uma cesta básica por mês”, conclui a parlamentar.