Na Tribuna Livre, pastores destacam a 26ª Marcha para Jesus

por Assessoria Comunicação publicado 09/05/2018 14h50, última modificação 27/10/2021 07h50

A Tribuna Livre da sessão desta quarta-feira (9) da Câmara Municipal debateu a 26ª Marcha para Jesus, tradicional evento que será realizado em 19 de maio, um sábado, com concentração na praça Nossa Senhora de Salete e saída prevista para 10 horas. Proposta pelo vereador Thiago Ferro (PSDB), a atividade também destacou a promoção da 3ª Semana Cultural, que começará no próximo dia 14 e terá, por exemplo, workshops de música clássica e instrumental, em diversos espaços da cidade.

O vereador salientou que tanto a Marcha para Jesus quanto a Semana Cultural fazem parte do calendário oficial de eventos de Curitiba – respectivamente, leis municipais 11.361/2015 e 15.059/2017, a última delas de iniciativa do próprio propositor da Tribuna Livre. O tema da Marcha para Jesus deste ano, apontou ele, será “Não me envergonho do Evangelho”.

“A Marcha para Jesus é a expressão de uma Igreja que decide ir para as ruas para manifestar o amor de Deus pelas pessoas que moram em nossa cidade. Por que este tema? Porque temos entendido que temos uma voz, uma missão, temos que anunciar com tudo que temos, com tudo que somos. Essa voz que é o poder da palavra de Deus, capaz de transformar nossas vidas”, disse o orador da Tribuna Livre, apóstolo Alexandre Monteiro, vice-presidente do Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná (Comep).

“É um movimento pacífico, começou entre a Irlanda, a Inglaterra e a França, que visava promover a pacificação entre protestantes e católicos. O movimento chegou ao Brasil em São paulo, e Curitiba também recebeu influência dessa marcha. Temos hoje em São Paulo a maior Marcha para Jesus do mundo. No Sul, Curitiba tem feito a maior marcha”, complementou o convidado.

“A marcha também expressa nossas bandeiras, também expressa aquilo que nós acreditamos e defendemos de melhor na sociedade. A defesa da família tradicional segundo o modelo bíblico; que somos a favor da vida, contra o aborto; a liberdade religiosa; e também tem finalidade social, porque na área social a marcha expressa o trabalho que as igrejas realizam ali nas comunidades locais, trazendo recuperação de pessoas que eram viciadas, a restauração dessas pessoas, sendo integradas na família e na sociedade”, continuou o apóstolo.

Debate em plenário
“Começou muito timidamente, parece que com 300 pessoas. Eu estava lá. O tema deste ano é maravilhoso. O que o poder público tem feito de apoio à marcha, fora as emendas?”, disse Noemia Rocha (PMDB). Pastor, o vereador Ezequias Barros (PRB) também falou sobre o apoio do Executivo ao evento. “É importante trazermos a esta Casa e mostrarmos a importância deste evento não só a nossas vidas espirituais, mas também à família e à sociedade curitibana. O quanto o valor cristão é importante”, apontou o também pastor Osias Moraes (PRB).

A iniciativa e atividades semelhantes, argumentou Colpani (PSB), são importantes “devido às inúmeras tentações que vemos, principalmente vindas da mídia”. O presidente da Casa, Serginho do Posto (PSDB), e os vereadores Mauro Bobato (Pode), Tico Kuzma (Pros) e Tito Zeglin (PDT) também se somaram à discussão.

A Tribuna Livre foi acompanhada pelos pastores Cícero Bezerra, também vice-presidente do Comep; Flávio Sauerbronn, presidente do Núcleo de Comunhão Pastoral de Curitiba; e Beethoven Silva. Em resposta a Noemia Rocha, Bezerra afirmou que a Marcha para Jesus “poderia receber mais apoio, até poderia, mas somos gratos, não existe má vontade”.

Sobre as emendas dos vereadores, ele destacou que o montante não é repassado ao evento em dinheiro, e sim em estrutura disponibilizada pela prefeitura. “Nós somos modelo. Terminamos a marcha e deixamos a cidade limpa. Segue seu fluxo normalmente”, continuou o pastor. Entre as novidades deste ano, apontou ele, estão a participação de igrejas da região metropolitana e a organização de um portal da transparência, “para prestar contas”.

Bezerra também falou sobre o viés social das igrejas evangélicas e as entidades ligadas a elas. De acordo com o convidado, foram atendidas 1.094 pessoas em 2017. A expectativa dos organizadores da Marcha é recolher, neste ano, 20 mil litros de leite, que serão doados a essas instituições. Dentre outras atividades no dia do evento, serão realizadas uma campanha para doação de medula óssea e promoção de momento cívico, com oração pela cidade e pelos governantes.

Sauerbronn agradeceu os vereadores que destinaram emendas à Marcha para Jesus e citou testemunhos de pessoas auxiliadas por igrejas evangélicas. “Há 19 anos participo da marcha. Poderia decorrer mais sobre centenas de testemunhos”, acrescentou Silva, que chamou a atenção a investimentos no combate à drogadição.

Mais fotos da Tribuna Livre no Flickr da Câmara de Curitiba.