Nesta segunda-feira (25), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) vota, em segundo turno, a Política Municipal de Videomonitoramento de Curitiba (PMVC). Elaborada pela prefeitura, a proposta (005.00095.2018) estabelece a base jurídica para a criação da Muralha Digital – sistema de câmeras em pontos-chave da cidade, ligadas a programas de reconhecimento facial e de veículos, cujos dados seriam usados pelas forças de segurança pública.

Apesar da votação unânime em primeiro turno (leia mais), pedidos para que os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) estivessem de alguma forma relacionados à PMVC foram feitos em plenário e debatidos na sexta (22), em reunião extraordinária da Comissão de Direitos Humanos (confira aqui). A Política de Videomonitoramento prevê a gestão unificada das imagens dos espaços públicos captadas por câmeras de segurança, divididas entre aquelas operadas pelo Poder Público e as instaladas pelos cidadãos, de forma privada, para vigilância dos condomínios e do comércio, por exemplo.

Também será votada a redação final do projeto que determina a execução semanal de hinos cívicos nas escolas (005.00062.2018) e, em primeiro turno, a indicação de Bruno Pessuti (PSD) para que Tacidio Antonio Ceronato denomine um logradouro público de Curitiba (009.00041.2018). Na segunda parte da ordem do dia, sete proposições já estão listadas para votação em plenário. Entre elas, pedido do vereador Beto Moraes para que o parque Náutico seja usado para esportes aquáticos motorizados, como o jet ski (203.00055.2019).

Confira as ordens do dia de segunda, de terça e de quarta-feira.

Posse de suplentes
Felipe Braga Côrtes (PSD) e Jonny Stica (PDT) não são mais vereadores da Câmara Municipal de Curitiba. Eles se licenciaram do mandato para assumir, respectivamente, a diretoria da Pessoa com Deficiência (PcD) da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho e a assessoria de mercado da Fomento Paraná, instituição financeira ligada ao governo estadual.

Suplentes de Braga Côrtes e de Stica, Alex Rato (PSD) e Dalton José Borba (PDT) tomam posse nesta segunda, durante a sessão plenária. Nas eleições de 2016, Rato teve 4.274 votos. Terceiro suplente, Borba recebeu 3.832 votos e assume a cadeira porque Professor Matsuda, que havia obtido 3.885 votos, não está mais filiado ao PDT.