Museu Municipal de Arte de Curitiba será reaberto em junho
O Museu Municipal de Arte de Curitiba (Muma), que também abriga o Centro Cultural do Portão, será reaberto em junho deste ano. A data foi confirmada pela presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli, nesta quarta-feira (14), durante visita dos vereadores da Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania ao local. “A obra sofreu atrasos por conta do cancelamento de repasse de R$ 6 milhões do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), ainda em 2006. Desde então, temos levantado recursos junto ao município para a concretização do projeto”, explicou Storelli.
Fechado desde 2005, o Muma teve a sua estrutura interna revitalizada. O prédio recebeu uma nova cisterna, elevadores, obras de acessibilidade, cabeamento elétrico e lógico, e um sistema de ar-condicionado. “A população encontrará um museu diferente, pois retiramos todas as divisões originais. O prédio foi projetado para ser um centro comercial, com pequenas lojas individuais. Isto foi mudado”, adiantou a presidente da Fundação Cultural. Reconhecido como uma Unidade de Interesse pelo município, a obra também contou com recursos provenientes do potencial construtivo.
A nova configuração do museu conta com um espaço destinado às artes digitais, com oficinas permanentes de capacitação para jovens e interessados. O espaço da biblioteca foi ampliado, com a instalação de uma Casa da Leitura no pavimento térreo. No segundo piso, duas salas de exposição climatizadas, com 385 m² e 236 m², que receberão mostras temporárias. No subsolo, ficará a exposição permanente, com obras retiradas do acervo próprio do município, em uma sala de 388 m². O prédio também contará com uma sala de cinema e teatro reformados, ambos com capacidade para mais de 100 pessoas.
“A visita atendeu ao objetivo, que era levar informações sobre a obra para a população. Foi importante o esclarecimento sobre a demora, uma vez que a obra teve que ser executada inteiramente com recursos da prefeitura de Curitiba. A participação dos moradores serviu para percebermos que há outros problemas a serem enfrentados, relacionados com a segurança no entorno do prédio”, analisou Paulo Frote (PSDB), presidente da comissão.
Segurança
A população presente na visita reclamou da falta de segurança para quem cruza o prédio, saindo do Terminal do Portão em direção à área residencial logo atrás do edifício. José Ferro, gerente de uma loja de departamento da região, relatou casos de furto, violência e consumo de entorpecentes numa passarela improvisada ao lado do prédio, por onde caminham as pessoas. A jornalista Sílvia Valim, que reside na região, mobilizou moradores para acompanharem a visita e disse que permanecerá cobrando da administração o cumprimento de prazos com relação à obra.
Vítor Ostroski e Maximiliano Antunes, moradores da região, confirmaram as queixas e pediram melhorias no corredor por onde passam as pessoas. “Vai ficar bonito, mas está demorando bastante”, disse Vítor, após conhecer as instalações reformadas. Com 78 anos de idade, ele perguntou sobre o acervo da antiga biblioteca, da qual era usuário. Roberta Storelli garantiu que, com a reabertura do museu, a travessia será feita por dentro do prédio, cuja iluminação será reforçada e contará com câmeras de vigilância ligadas diretamente a um posto da Guarda Municipal.
Os vereadores da comissão se prontificaram a realizar uma reunião com a secretaria municipal de Defesa Civil e o comando do 13° Batalhão da Polícia Militar, para buscar soluções para o entorno do museu. “Há casos mais graves, pois tem pessoas utilizando vias públicas como se fossem um estacionamento privado, com a colocação de cones para demarcar as vagas, cobrança indevida e coação”, alertou Paulo Frote. Junto com os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Pedro Paulo (PT) e Tico Kuzma (PSB), Frote assinalou para a necessidade da administração regional aumentar a iluminação do corredor para pedestres, com reforço do policiamento.
Acompanharam a atividade representantes dos vereadores Julieta Reis (DEM) e Tito Zeglin (PDT). Além de Storelli, as diretoras de patrimônio, Marili Azim, e de administração e finanças da Fundação Cultural, Angélica Carvalho, acompanharam a visita guiada e tiraram dúvidas dos moradores presentes sobre as reformas realizadas.
Fechado desde 2005, o Muma teve a sua estrutura interna revitalizada. O prédio recebeu uma nova cisterna, elevadores, obras de acessibilidade, cabeamento elétrico e lógico, e um sistema de ar-condicionado. “A população encontrará um museu diferente, pois retiramos todas as divisões originais. O prédio foi projetado para ser um centro comercial, com pequenas lojas individuais. Isto foi mudado”, adiantou a presidente da Fundação Cultural. Reconhecido como uma Unidade de Interesse pelo município, a obra também contou com recursos provenientes do potencial construtivo.
A nova configuração do museu conta com um espaço destinado às artes digitais, com oficinas permanentes de capacitação para jovens e interessados. O espaço da biblioteca foi ampliado, com a instalação de uma Casa da Leitura no pavimento térreo. No segundo piso, duas salas de exposição climatizadas, com 385 m² e 236 m², que receberão mostras temporárias. No subsolo, ficará a exposição permanente, com obras retiradas do acervo próprio do município, em uma sala de 388 m². O prédio também contará com uma sala de cinema e teatro reformados, ambos com capacidade para mais de 100 pessoas.
“A visita atendeu ao objetivo, que era levar informações sobre a obra para a população. Foi importante o esclarecimento sobre a demora, uma vez que a obra teve que ser executada inteiramente com recursos da prefeitura de Curitiba. A participação dos moradores serviu para percebermos que há outros problemas a serem enfrentados, relacionados com a segurança no entorno do prédio”, analisou Paulo Frote (PSDB), presidente da comissão.
Segurança
A população presente na visita reclamou da falta de segurança para quem cruza o prédio, saindo do Terminal do Portão em direção à área residencial logo atrás do edifício. José Ferro, gerente de uma loja de departamento da região, relatou casos de furto, violência e consumo de entorpecentes numa passarela improvisada ao lado do prédio, por onde caminham as pessoas. A jornalista Sílvia Valim, que reside na região, mobilizou moradores para acompanharem a visita e disse que permanecerá cobrando da administração o cumprimento de prazos com relação à obra.
Vítor Ostroski e Maximiliano Antunes, moradores da região, confirmaram as queixas e pediram melhorias no corredor por onde passam as pessoas. “Vai ficar bonito, mas está demorando bastante”, disse Vítor, após conhecer as instalações reformadas. Com 78 anos de idade, ele perguntou sobre o acervo da antiga biblioteca, da qual era usuário. Roberta Storelli garantiu que, com a reabertura do museu, a travessia será feita por dentro do prédio, cuja iluminação será reforçada e contará com câmeras de vigilância ligadas diretamente a um posto da Guarda Municipal.
Os vereadores da comissão se prontificaram a realizar uma reunião com a secretaria municipal de Defesa Civil e o comando do 13° Batalhão da Polícia Militar, para buscar soluções para o entorno do museu. “Há casos mais graves, pois tem pessoas utilizando vias públicas como se fossem um estacionamento privado, com a colocação de cones para demarcar as vagas, cobrança indevida e coação”, alertou Paulo Frote. Junto com os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Pedro Paulo (PT) e Tico Kuzma (PSB), Frote assinalou para a necessidade da administração regional aumentar a iluminação do corredor para pedestres, com reforço do policiamento.
Acompanharam a atividade representantes dos vereadores Julieta Reis (DEM) e Tito Zeglin (PDT). Além de Storelli, as diretoras de patrimônio, Marili Azim, e de administração e finanças da Fundação Cultural, Angélica Carvalho, acompanharam a visita guiada e tiraram dúvidas dos moradores presentes sobre as reformas realizadas.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba