Mulheres do PV discutem estratégias de crescimento

por Assessoria Comunicação publicado 30/06/2006 16h45, última modificação 10/06/2021 08h16
Para discutir estratégias não só para campanha, mas ao crescimento do partido a partir de mobilizações para atrair simpatizantes, lideranças de mulheres do Partido Verde (PV) de todo o País estiveram reunidas na manhã desta sexta-feira (30), no auditório do Anexo II da Câmara de Curitiba.
Para Dalva Lazaroni, secretária nacional do PV Mulher, é fundamental conquistar mulheres de formação e com informação. “O poder se exerce com gente capacitada. Precisamos saber o que estamos discutindo, como o que é ecologia, meio ambiente. Precisamos preparar as mulheres para o exercício do poder”, disse, lembrando que a ONU tem convocado os chefes de Estado para que implementem políticas especificas às mulheres no sentido do manejo com a água e serviços sociais, como saneamento básico, esgoto e transportes públicos.
A ala feminina do partido acredita que tem a função de mobilizar mulheres e jovens e que neste ano precisam fazer a diferença, além do PV deixar de ser só de intelectuais. Na visão delas, “o PV sofre do complexo de vira-lata: é o segundo partido, não temos votos e somos verdes. E esta condição precisa ser mudada”.
Ideologia
Para o vereador Paulo Salamuni (PV), para mudar essa conjuntura é preciso crédito partidário. Fortalecer o partido trazendo pessoas que pensam da mesma forma. “O PV é o único partido que, atualmente, tem ideologia. O PV é uma filosofia de vida”, disse. Salamuni salientou, ainda, a importância das mulheres discutirem política, lembrando que a política é eminentemente cidadã. “Não moramos no Paraná ou no Brasil, mas sim no município. A cidade é o nosso chão”, acrescentou, dizendo que aprendeu a fazer política com a sua mãe e que, quando começou sua trajetória, pensou que iria consegui mudar o mundo, mas teve muitas surpresas, pois as três esferas de governo têm como fazer a maioria nos Legislativos.
“A falta de ideologia faz um traço na política que diz que quem está do nosso lado tem tudo; quem está contra, não tem nada. Hoje, na verdade, a maior revolução foi feita pelas mulheres”, lembrando que “com a quebra da estrela do PT, o único que era parecido com um partido político, hoje o que temos é uma confederação de caciques”, concluiu.
Para as mulheres do PV, o mundo não precisa ser mudado se educarmos as pessoas. “Queremos fazer, e não ser a diferença, para o partido. Trabalhamos as mulheres na área do conhecimento, por isso nossos encontros são sempre temáticos. Queremos trazer debates com conteúdo. Hoje, não queremos mais a igualdade com os homens, pois somos diferentes, queremos o equilíbrio. E isso só vai acontecer quando a mulher chegar no processo decisório”, afirmam.
Também participaram da reunião as secretárias nacional de Comunicação do PV, Carla Riranda, e de Assuntos Jurídicos, Vera Mota, além de pré-candidatos de todo o País.