MP e conselhos na reunião sobre pulseiras do sexo

por Assessoria Comunicação publicado 07/04/2010 19h50, última modificação 29/06/2021 08h35
A reunião que acontece nesta sexta-feira (9), a partir das 14h, na Câmara de Curitiba, sobre pulseiras coloridas de conotação sexual terá a presença de diversos representantes de entidades. Quem promove, em caráter extraordinário, é a Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Casa.
A discussão do assunto é motivada pela apresentação de projeto de lei do vereador Algaci Tulio (PMDB) que pretende proibir a comercialização destes adereços que fazem apologia ao sexo e também sua utilização por alunos das escolas públicas e privadas.
Estarão presentes representantes do Ministério Público Estadual, da 1ª Vara da Infância e Juventude e do Conselho Tutelar da Regional Matriz. Também vão participar integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Federação das Escolas Particulares, da Secretaria Municipal de Educação e do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe).
Prevenção
“Apesar das divergências que o projeto causa, por ser uma medida reguladora do convívio social, nossa pretensão é preservar a integridade física e moral dos nossos jovens”, justifica o autor, explicando que “a pulseirinha colorida de silicone faz parte de um jogo que nasceu na Inglaterra e já virou febre entre os adolescentes. Cada uma das treze cores simboliza uma ação, que vai desde um abraço (amarela) até o ato sexual (preta). É premiado com o ato quem conseguir arrebentar a pulseira do colega. À cor preta seguem-se outras cinco cores com variações atentatórias ao pudor físico e moral, qualificadas como “benefícios”.