Motoqueiros ganham defesa contra lei
Com uma posição totalmente contra o projeto de lei do deputado Marcelo Guimarães Filho (DEM-BA), o vereador Mario Celso Cunha (PSB) enviou documentos ao parlamentar da Bahia mostrando a ineficiência da lei e os prejuízos que isto poderá causar aos motociclistas do Brasil inteiro. O projeto proíbe o condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores de trafegar nos corredores entre os veículos.
O vereador Mario Celso está enviando e-mail ao presidente Lula, pedindo que ele vete este projeto, sob pena de prejudicar milhares de pessoas, como trabalhadores que dependem deste tipo de transporte para a sua profissão. O parlamentar afirmou que “esta medida vai deixar o trânsito ainda mais caótico, pois vai aumentar os engarrafamentos. Além disso, a fiscalização não será suficiente para acompanhar todos os motoqueiros, acabando por fazer um trabalho por amostragem, prejudicando os motociclistas no bolso e na carteira de habilitação.” O líder do prefeito foi além: “não podemos concordar com esta medida inconsequente. Afinal, quem compra uma moto quer fugir da lentidão do trânsito. No caso dos motoboys, eles precisam de rapidez para a entrega dos pedidos. A moto ficando no lugar dos carros, sem poder circular pelos corredores, irá trazer resultados negativos para agilidade dos serviços.”
De acordo com o texto do projeto, o condutor terá que respeitar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação e será proibido de trafegar entre veículos de filas adjacentes ou entre calçadas e veículos. A multa será de R$ 85,13 com quatro pontos na CNH.
O advogado Marcelo Araújo, especialista em trânsito, diz que “há dois lados e o da segurança é um deles. Mas, se o motociclista ocupar o espaço de um veículo, como a lei prevê, o fluxo vai ser prejudicado. Não adianta nada estar com um veículo menor e ocupar o espaço de um veículo maior.”
Em São Paulo, circulam mais de 10 milhões de motos, sendo 2,5 milhões de motofretes. Nos últimos 3 meses, a frota aumentou em 800 mil novas motos. São registrados 25 acidentes por dia, com pelo menos uma morte. Em Curitiba, a frota de motos já passa dos 300 mil registros, fora as emplacadas em outros municípios. O número de acidentes aumentou em 17%, segundo os últimos dados.
O vereador Mario Celso está enviando e-mail ao presidente Lula, pedindo que ele vete este projeto, sob pena de prejudicar milhares de pessoas, como trabalhadores que dependem deste tipo de transporte para a sua profissão. O parlamentar afirmou que “esta medida vai deixar o trânsito ainda mais caótico, pois vai aumentar os engarrafamentos. Além disso, a fiscalização não será suficiente para acompanhar todos os motoqueiros, acabando por fazer um trabalho por amostragem, prejudicando os motociclistas no bolso e na carteira de habilitação.” O líder do prefeito foi além: “não podemos concordar com esta medida inconsequente. Afinal, quem compra uma moto quer fugir da lentidão do trânsito. No caso dos motoboys, eles precisam de rapidez para a entrega dos pedidos. A moto ficando no lugar dos carros, sem poder circular pelos corredores, irá trazer resultados negativos para agilidade dos serviços.”
De acordo com o texto do projeto, o condutor terá que respeitar a distância lateral de 1,5 metros dos carros em circulação e será proibido de trafegar entre veículos de filas adjacentes ou entre calçadas e veículos. A multa será de R$ 85,13 com quatro pontos na CNH.
O advogado Marcelo Araújo, especialista em trânsito, diz que “há dois lados e o da segurança é um deles. Mas, se o motociclista ocupar o espaço de um veículo, como a lei prevê, o fluxo vai ser prejudicado. Não adianta nada estar com um veículo menor e ocupar o espaço de um veículo maior.”
Em São Paulo, circulam mais de 10 milhões de motos, sendo 2,5 milhões de motofretes. Nos últimos 3 meses, a frota aumentou em 800 mil novas motos. São registrados 25 acidentes por dia, com pelo menos uma morte. Em Curitiba, a frota de motos já passa dos 300 mil registros, fora as emplacadas em outros municípios. O número de acidentes aumentou em 17%, segundo os últimos dados.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba